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China cria centros de reabilitação para crianças que dedicam muitas horas à telas eletrônicas

 

criança conectada

Publicado originalmente por: Catraquinha

Smartphone, tablet, computador, televisão. Cada novidade do mercado de tecnologia dificulta mais o controle do tempo que as crianças dedicam às mídias digitais. Entretanto, o uso exagerado desses dispositivos pode causar problemas as crianças e famílias.

De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, médicos da China, país em que as crianças costumam passar horas expostas à telas eletrônicas, consideram  que o fenômeno é um transtorno clínico e criaram centros de reabilitação em que as crianças ficam isoladas de todos os tipos de mídia por meses. A eficácia do tratamento ainda não foi comprovada.

A  Academia Americana de Pediatria constatou que criança americana de 8 a 10 anos passa em média de 8 horas por dia interagindo com mídias eletrônicas sendo a televisão mais predominante.

A recomendação da Academia é que até dois anos a criança não seja exposta a nenhum tipo de tela porque "o cérebro nessa idade se desenvolve muito rapidamente e a criança aprende mais interagindo com pessoas, não com telas".  Igualmente, as crianças mais velhas não deveriam gastar mais de duas horas por dia com eletrônicos.

"Estamos dando distrações às crianças, em vez de ensiná-las a se acalmar", disse Catherine Steiner-Adair, psicóloga clínica de Harvard.

Quando usados de forma excessiva, esses dispositivos fazem com que problemas de natureza social, psicológica, educacional e biológica se desenvolvam cada vez mais cedo. Obesidade infantil, dificuldades na hora de dormir, no aprendizado e em atividades criativas estão na lista desses malefícios.

No Brasil, o Instituto Alana discute essa questão e trabalha para difundir informações sobre a mídia eletrônica  e a publicidade na vida das crianças. Conheça o projeto Criança e Consumo.

Outra questão preocupante é que quanto mais tempo na frente da televisão, maior a quantidade de publicidade que a criança entra em contato. A publicidade dirigida ao público infantil contribui para o agravamento de questões como obesidade infantil, erotização precoce e consumo de álcool e tabaco, estresse familiar, violência e diminuição do brincar. Considerando também que a criança brasileira é a que passa mais tempo na internet (Softwares Symantec, 2010), sobra pouco tempo para brincar, estudar e assim se desenvolver plenamente.

Com informações da Folha.com

 

O Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (NUCEPEC-UFC) vos convida à publicação de seu novo livro em comemoração aos seus 30 anos!

lançamento

Será lançado no dia 17 de agosto de 2015, às 18:00h, no Auditório Rachel de Queiroz, o Livro “Nucepec: 30 anos, 30 ideias – Reflexões e práticas sobre infâncias, adolescências e juventudes”. Como o título indica, o evento faz parte das comemorações aos 30 anos do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança. O livro se destina a estudantes, trabalhadores da área e a todos os interessados na temática. O NUCEPEC é um Programa de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC), que vem defendendo direitos de criança e adolescente historicamente. Participou da construção da Constituição Federal de 1988, do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e de outras legislações. Vem desenvolvendo pesquisas, facilitando debates, promovendo intervenções e participando de instâncias coletivas de defesa de direitos. Os autores que compõem esta publicação - “Nucepec: 30 anos, trinta ideias – Reflexões e práticas sobre Infâncias, adolescências e juventudes” - são estudantes e professores de diferentes universidades e formações, bem como integrantes de movimentos sociais. O livro é composto por trinta capítulos, com conteúdos relacionados a legislações e direitos; temas históricos, contemporâneos e polêmicos. A equipe do NUCEPEC considera a publicação de suma importância para o fortalecimento dos atores que pautam e têm interesse pela temática das infâncias, adolescências e juventudes.

CONTATOS:

Endereço: CH2/UFC (Centro de Humanidades) Av. da Universidade, 2762 – Benfica.

Telefones: NUCEPEC (85) 3366.7730; Fernanda Cavalcante (997697821); Nágila Santos (98524.97370); Ramona Cristina (99757.1803).

E-mail:  Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

 

Grim retorna suas atividades presenciais nesta quinta

voltamos

O Grim retorna nesta quinta (06.08) com as suas atividades presenciais, marcando o início do segundo semestre letivo de 2015.

 

SAÍ NO MEIO DO FILME!

minions

Por Ângela Pinheiro[1]

Pensava que assistiria um filme leve, alegre, divertido. Levara em conta apenas tratar-se de uma animação, recomendado para qualquer idade, e em exibição em 27 salas de cinema do Estado, em diferentes cidades.

Na sala em que me encontrava, observei, de pronto, crianças de todas as idades, acompanhadas por jovens e adultos, e alguns poderiam ser seus avós. Estávamos em três: uma criança de oito anos, sua mãe e eu.

Logo no início do filme, me percebi surpresa e assustada, com o enredo do filme, que até então desconhecia: seres de eras remotas, denominados Minions, - os protagonistas da película, seguiam um chefe, a qualquer custo.

Chamou-me a atenção também a quase total ausência de risos e gritos espontâneos de crianças e o seu burburinho característico de salas de cinema, durante a exibição de filmes dirigidos a elas. Durante “Minions”, predominava um incômodo silêncio e mesmo indícios das tensões que deveriam estar sendo geradas pelo conteúdo da película em seus expectadores. Raros os momentos de humor descompromissado, como o toque alegre e descontraído da guitarra por um dos personagens, Stuart.

Sem combinação prévia, nós três - A. (a criança), sua mãe e eu, aguardamos um pouco, o que depois viríamos a constatar que assim o fizemos movidas pela esperança de que o desenrolar do filme saísse da sintonia da violência. A. já dava claros sinais de incômodo – não conseguia ficar quieta e segredava algumas vezes com sua mãe. Passados uns quarenta minutos, eis que uma cena de tortura (sim, tortura mesmo, com instrumentos para tal), envolvendo os três protagonistas Minions, foi o sinal inegável e unânime entre nós três que era hora de sair. Para nossa alegria, A. nos disse que já queria ter saído antes, não o fazendo porque fora por mim convidada para irmos ao cinema. Disse-lhe, então, que ficava muito feliz de vê-la não querer assistir a tamanha sucessão de atos violentos.

Fiquei intrigada ainda mais com o filme, ao perguntar a alguns adultos que o tinha visto, entre os quais estão psicólogos, o que dele acharam. Para quedar-me ainda mais intrigada, eles pareciam não ter se dado conta da violência do enredo, até o momento em que sobre ele conversamos. Estaria eu colocando lentes de aumento nas vilanias percebidas, de forma tão predominante e recorrente – recheadas de sentimentos de raiva e de vingança por parte dos personagens, e sendo exigente em demasia? Por certo, também percebi rarefeitas cenas de carinho entre os Minions, bem como de sua tristeza diante da suposta morte de Bob, e de alegria, ao constatar que não era verdade.

Frente a tudo isso, decidi voltar, em outro dia, e ver toda a película, de forma a poder expressar uma opinião mais fundamentada. Previamente, li o resumo anunciado em jornais, que deixa claro, sim, o que poderíamos esperar do filme. Minha preocupação se adensou, pois que o conteúdo se mantinha até o final, e ainda anunciava que haveria uma continuação, sempre com o mote de seguir um chefe a qualquer custo, e de sempre em cega submissão aos seus caprichos e objetivos destrutivos. Até o final, o que sobressaiu para mim foram as artimanhas as mais diversas, para conseguir os objetivos vis dos “Chefes” apresentados, dentre os quais a “Maior Vilã do Universo”, ou algo que o valha.

Fiquei igualmente surpreendida com a naturalização com que cenas de violência integram o filme, como aprendizados escancarados de trapaças e burlas, de traições e malvadezas, tudo pela consecução de objetivos a qualquer preço (e que preço!)

Como compreender também que se libere para crianças – repito, de qualquer faixa etária - enredo de tamanha complexidade? Ademais, para desenvolvê-lo, foram utilizados termos com força agressiva imensurável, tais como: “Isso não é perseguição, é execução” (sic); “Qual devo matar primeiro? Se vocês não aparecerem, eu vou eliminá-los antes do amanhecer” (sic); aliados ao uso de instrumentos como serra elétrica, jatos de fogo, foguetes mortíferos, hipnotizadores, e bananas de dinamite, no meio das quais tremiam personagens “ameaçados de morte”.

A propósito, creio que o filme é não recomendável para qualquer faixa etária,impróprio para quem quer que queira contribuir com a construção de um mundo melhor, com mais delicadeza e humanidade.

 

[1] Professora da UFC, integrante do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (NUCEPEC/UFC). Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

 

Cearenses criam plataforma para educação e relacionamento

agendakids

Publicado originalmente por: O Povo Online

A Agenda Kids, que foi selecionada pela Fundação Lemann, no âmbito do Programa Start Ed Lab 2015, é uma das mais inovadoras e promissoras startups para o mercado educacional no Brasil

A rotina dos filhos na escola, a agenda escolar, alimentação, saúde, desempenho, tudo pode ser visto na palma da mão através do celular ou do computador por meio de aplicativos. Com esse objetivo de aproximar rotinas, startups cearenses criaram soluções para melhorar a relação entre pais e filhos. Como exemplo, a Agenda Kids, Saúde Escolar e Ponks Toy.

Idealizado por Anderson Morais (CEO), Carlos Alan (desenvolvedor), Fernanda Catunda (administradora) e Pietro Occiuzzi (designer), a Agenda Kids é uma ferramenta multiplataforma (web e mobile) que funciona como um elo: une pais, filhos e escola.

Para os responsáveis das crianças, a proposta é que eles não precisarão mais estar com a agenda em mãos para saber o que está acontecendo na rotina escolar de seus filhos. Para as escolas, a ferramenta entra como redução da utilização de papel, diminuindo os custos, além de otimizar os processo de comunicação e gerenciamento.

As escolas pagam uma mensalidade de acordo com o número de alunos, existem planos a partir de R$380, depende da quantidade de alunos. No Ceará, a Agenda Kids atende cerca de 20 escolas, além de outras instituições espalhadas pelo Brasil, como nos estados do Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A Agenda Kids está entre os sete selecionados nacionais para participar do Start-Ed Lab, programa de incentivo da Fundação Lemann.

Formado em Ciência da Computação e mestre em Engenharia de Software, Alexandre Martins junto com mais dois sócios, criou a startup Saúde Escolar, uma plataforma que trata sobre saúde das crianças na escola.

O responsável pela turma, em geral o educador ou seu assistente, utiliza um tablet com o aplicativo do Saúde Escolar e registra ocorrências sobre os alunos em sala de aula. Como controle de frequência, alimentação, troca de fraldas, tosse, espirro etc. O sistema registra tudo da observação para os pais terem acesso.

O grande público da startup, é ensino pré-escolar (0 a 6 anos), com turno parcial ou integral. O preço para aderir ao programa varia de R$200 a R$500 por mês, dependendo da quantidade de alunos. A ideia de montar o projeto surgiu da experiência paterna de Alexandre, com sua filha de 3 anos, ele queria saber como era a saúde da filha quando estava na escola, em período integral, queria registrar tudo.

“Fizemos pesquisas com cerca de 200 pais, na qual 75% apoiaram e trocaria de escola caso tal controle existisse”, explica Alexandre.

 


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