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Cartão Mesada: Um bom negócio para quem?

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Publicado originalmente por: Criança e Consumo

Por Lais Fontenelle

No fim do mês passado um grande debate, envolvendo questões ligadas à educação financeira e consumo consciente, veio à tona quando, a Visa lançou, em parceria com a Mauricio de Sousa Produções e a Brasil Pré-Pagos, um cartão mesada no formato pré-pago com o diferencial dos personagens da Turma da Mônica estampados. Os cartões em si não foram novidade já que outros no mesmo formato eram de conhecimento geral. Existe até um cartão do Angry Birds que um dos benefícios de uso é o ganho de pontos no jogo virtual do mesmo personagem – o que parece ser uma jogada de marketing, pois a criança usa o cartão para adquirir pontos ou moedas no jogo e assim se fideliza a marca. Todos os cartões são recarregáveis e podem, inclusive, ser usados na função crédito, internacionalmente, ou para realizar saques – não precisando ser vinculados a uma conta ou agência bancária.

O lançamento virou pauta na agenda e dividiu opiniões nas redes sociais. O público estava cindido entre aqueles que acharam um total absurdo a existência de um cartão mesada (com personagens licenciados de apelo ao consumo infantil) e outros que não acharam nada de demais, além de uma nova ferramenta capaz de auxiliar na educação financeira de crianças e jovens na sociedade de consumo – na qual estamos todos inseridos.

Já os especialistas demonstraram acreditar, na sua maioria, ser essa uma tendência atual, sem volta, para se trabalhar a educação financeira, pois o uso de moedas ou cédulas está escasso. Porém, alertaram para questões importantes como: limite, a abstração de pensamento necessária para usar o cartão, o problema de segurança já que os cartões podem realizar saques em caixas. Além de se questionarem, também, do porquê dos personagens infantis estampados se o foco do produto não são as crianças e sim os jovens. Seria mais uma jogada de publicidade 360 graus – que deseja cooptar crianças, desde muito pequenas, ao universo de consumo adulto sem estarem preparadas para tanto?

A empresa Visa afirmou ter dois propósitos com a iniciativa sendo o primeiro substituir a tradicional mesada concedida em notas ou moedas pelos cartões – sendo este o foco do seu negócio. Já o segundo era atingir um público mais jovem, de 11 a 15 anos, que provavelmente ainda não utilizava pagamentos eletrônicos como meio principal. “Queremos aproveitar um momento em que os jovens brasileiros buscam alternativas para entender como fazer uma boa gestão do dinheiro e calcular melhor o orçamento que os pais dão a eles” disse a empresa à imprensa. Mas, será que os jovens e principalmente as crianças (de 11 anos ou menos) estão prontas para usar um cartão que requer pensamento abstrato para lidar com dinheiro sendo que, muitas vezes, nem nós adultos estamos?

A educação financeira e para o consumo consciente é, sem dúvida, um enorme desafio para aqueles que têm o compromisso político de formar cidadãos mais conscientes em relação a suas escolhas para o consumo. Mas, como fazer e quais são as atividades e ações mais adequadas para determinadas faixas etárias e a forma como abordar o assunto, com as famílias, tem sido uma das grandes questões da contemporaneidade. Atualmente o dinheiro faz parte do dia a dia de nossas crianças, desde que são bem pequenas, a começar pela observação dos hábitos de seus pais no cotidiano que, dentro de uma sociedade de consumo, compram itens para sua sobrevivência ou bem estar corriqueiramente e, muitas vezes, sem a devida reflexão.

Somado a isso temos um contexto sócio econômico em nosso país, hoje, onde se cresceu a taxa média anual de consumo em 3,5% na última década, permitindo que milhões de brasileiros participem ativamente de um mercado de consumo – antes inacessível para a maioria, porém sem estar preparados para essa atividade. Esse fator impulsionou a reflexão sobre a importância da educação financeira da população, a se começar desde a infância, o que gerou inclusive a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF -instituída pelo Decreto nº 7.397, de 22 de dezembro de 2010. Fora tudo isso, muitas ainda são as dicas e orientações apresentadas, todos os dias, nas mídias sobre empoderamento financeiro de famílias e, principalmente, dos jovens. E mesmo assim observamos que o nível de endividamento e inadimplência só vem aumentando. E por que será?

Educar não é uma tarefa fácil, nem para pais ou educadores mais experientes. E a contemporaneidade nos coloca novos e árduos desafios, principalmente no que diz respeito à educação financeira e para o consumo consciente. Podemos afirmar que hoje a formação de nossas crianças não está somente nas mãos da escola ou da família, pois é compartilhada com as diferentes mídias com as quais as crianças têm se relacionado diariamente e que são atravessadas por mensagens incansáveis e persuasivas de apelo ao consumo, através da publicidade que fala diretamente com os pequenos.

Portanto, a educação financeira deveria ir além do ensino de técnicas de como bem administrar seu dinheiro, de como poupar, gastar ou de um manual de regras pré estabelecidos. A realização de um trabalho que aponte na direção da discussão do “Eu quero X Eu preciso” e que discuta o “Ser x Ter” é extremamente válido porque assim, de alguma maneira conseguiremos promover que as crianças e jovens comecem a entender que as escolhas que fazem tem impactos individuais e no coletivo (envolvendo questões ambientais e até sociais). Fazer um trabalho de leitura crítica da publicidade – para que os jovens comecem a questionar os apelos e valores veiculados por esse discurso persuasivo – também pode ser bem importante.

Somado a isso devemos ter em mente que o exercício para autonomia/ cidadania – como bem colocado no Referencial Curricular Nacional da Educação – deveria ser um processo que se inicia, desde a mais tenra Infância, quando se oferecem possibilidades e oportunidades de escolha e autogoverno às crianças em situações mais simples de seu cotidiano. A capacidade de realizar escolhas, que passa pela educação financeira e para o consumo consciente, deveria ir se ampliando conforme o desenvolvimento de recursos individuais e subjetivos e mediante a prática de tomada de pequenas decisões.

Uma boa ideia é convidar as crianças a fazer as compras de supermercado envolvendo- as desde a checagem do que falta no armário, a elaboração da lista até a colocação no carrinho. Dessa forma a criança e o jovem conseguem, concretamente, entender e colocar em prática um planejamento financeiro. Outro ponto importante é encorajar as crianças, desde cedo, a ter metas de curto prazo para que comecem a conseguir adiar desejos em nome do consumo futuro e assim exercitar a resiliência. A conhecida ideia de construção do porquinho/cofrinho como planejamento futuro pode ser bem interessante nesse caso.

A realização e participação em feiras de troca de brinquedo, também, é muito importante porque oferece a possibilidade da criança experimentar outra forma de consumo onde ela terá que realizar pequenas escolhas, negociar e entender o valor subjetivo atribuído aos objetos. E ali ela pode desconstruir a lógica atual de consumo sem reflexão, além de vivenciar que trocar pode ser mais divertido que comprar.

Não podemos esquecer em toda essa discussão que as referências e modelos de comportamento são de extrema importância para o desenvolvimento da autonomia da criança. E muito importante que os pais ou adultos cuidadores sejam claros em seus combinados sobre dinheiro e consumo e que não ofereçam duplos comandos. Isso não quer dizer que o destino dos filhos seja, fatalmente, repetir o mesmo padrão de consumo dos pais. Esse não é um processo que se dá de maneira tão mecânica. Mas, é preciso admitir que a maneira como apresentamos o mundo para os pequenos – nossas atitudes e valores – tem uma influência enorme no comportamento futuro deles. Ou seja, antes de mais nada, é preciso não perder de vista que o exemplo dos pais constitui a principal influência em relação ao modo como os filhos lidam com o dinheiro.

O que queremos dizer com tudo isso? Que o simples fato da criança ou jovem ganhar um cartão mesada não vai contribuir para que ele se empodere financeiramente e que comece a ter noções mais claras de como lidar com dinheiro. A praticidade, suposta segurança e monitoramento dos gastos prometidos com a utilização dos cartões-mesada não vai necessariamente introduzir na criança noções de crédito ou sobre qual a melhor forma de poupar, planejar e aprender a se controlar. Muito pelo contrário. O uso de um cartão magnético, onde o dinheiro não pode ser concretamente manuseado pelo usuário, requer uma abstração de pensamento que a criança, ou até mesmo o jovem, ainda não tem. E é ai que está o problema. Por isso a mediação do adulto na relação que as crianças estabelecem com o dinheiro a se começar pela mesada é sempre o mais eficaz , além de se passar valores mais humanos e menos materialistas nesses tempos de consumismo desenfreado. Fica aqui uma reflexão para pensarmos antes de aceitarmos a tendência dos cartões mesada como forma de educação e empoderamento financeiros de crianças e jovens hoje.

Foto: Divulgação

 

Seleção para bolsista do Grim 2015-2016

seleção grim

Caros (as) estudantes,

o Grupo de Pesquisa da Relação Infância, Juventude e Mídia (GRIM) está com inscrições abertas para a seleção um bolsista para atuar na pesquisa:

"CULTURAS DIGITAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: POTENCIALIDADES E RISCOS"

Eis um breve resumo do que trata a pesquisa:

O projeto ora proposto tem como objetivo avaliar os usos e apropriações das mídias digitais por crianças e adolescentes no Brasil, em particular de Fortaleza, considerando os riscos e oportunidades envolvidos nesta relação. A investigação terá como referência a pesquisa EU Kids Online, realizada na Europa, e o levantamento quantitativo que já vem sendo feito no Brasil no projeto Kids Online Brasil, entre 2012 e 2014. Financiada pelo programa Safer Internet Plus, da Comissão Europeia, a pesquisa EU Kids Online é coordenada por Sonia Livingstone e Leslie Haddon, da London School of Economics, e vem sendo desenvolvida em mais de 25 países, desde 2006. Ela foi norteada por objetivos de intervenção em matéria de segurança, visando fornecer indicações e recomendações, sustentadas em evidências, para políticas públicas nesta matéria, que chegassem às indústrias, às famílias, às escolas, à sociedade e aos cidadãos interessados. O levantamento feito no projeto EU Kids Online, permitiu identificar que maioria dos estudos incidia na caracterização do acesso e dos usos, seguida da caracterização de interesses e atividades, com destaque para o online como recursos educativo, de entretenimento e de relacionamento social, num figurino transversal aos países. Foi assim possível identificar no relatório sobre este levantamento (ver STAKSRUD, LIVINGSTONE e HADDON, 2009) a escassez de atenção a tópicos relacionados com riscos e segurança na internet, ausentes em mais de um terço dos estudos. A pesquisa considerá esses estudos numa perspectiva comparada com a realidade da sociedade brasileira, apoiando-se em dados quantitativos relativos ao cenário nacional, que vem sendo produzido pelo CETIC.BR, e qualitativos sobre acessos e usos e apropriações da mídia por parte de crianças e adolescentes, que serão obtidos mediante a realização de grupos focais em escolas privadas (já realizados) e públicas ( a serem desenvolvidos) com com estes grupos etários em Fortaleza.

Como pré-requisito para o preenchimento das vagas, os estudantes devem estar, pelo menos, no terceiro semestre e terem a possibilidade de ficar ainda por um ano no curso.

O (a) bolsista deve ter disponibilidade, impreterivelmente, as quintas-feiras das 14h as 18h (horário de reunião do grupo).

Quem desejar participar da seleção, deve enviar uma cópia do histórico acadêmico e uma carta de intenções de uma lauda explicando o interesse em participar da pesquisa para o e-mail Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. , com cópia para Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.   até o dia 22/07/2015.

Será dada preferência aos estudantes de Jornalismo, Publicidade, Cinema e Audiovisual e Sistemas e Mídias Digitais.

 

Promotor de Justiça debate na Câmara dos Deputados restrição de publicidade voltada ao público infantil.

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Publicado originalmente por: MPDFT

Para discutir proposta de restrição à publicidade voltada para crianças, o promotor de Justiça do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e representante da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON), Paulo Roberto Binicheski, participou de audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, na última terça-feira, 30/6. A medida está prevista no Projeto de Lei 702/11, de autoria do deputado Marcelo Matos (PDT-RJ).

O PL tem o objetivo de alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), vedando a veiculação de propagandas destinadas especificamente para as crianças no período das 7h às 22h, não somente nos canais de TV aberta, mas também nos serviços de televisão por assinatura. Dentre as justificativas do projeto, destaca-se o argumento de que agências de publicidade focam o público infantil como principal alvo de suas campanhas, causando uma incômoda situação de coação moral sobre os pais, que se veem pressionados a comprar produtos considerados desnecessários. Para enfrentar essa questão, diversos países adotaram medidas restritivas de veiculação de publicidade para crianças e adolescentes. Leia a íntegra da proposta.

Na opinião do promotor de Justiça, a proposta é importante para melhorar a proteção às crianças e aos adolescentes, pois estão em posição de vulnerabilidade mais intensa e a regulação servirá aos propósitos de coibir os abusos cometidos no campo publicitário.

Também fizeram parte da composição da mesa a deputada Keiko Ota, que coordenou os trabalhos; o vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério de Oliveira; o presidente da Associação dos Profissionais de Propaganda (APP), Ênio Vergeiro; e a advogada da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), Lucia de Magalhães Dias.

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Grim e ABN participaram de audiência pública na Assembléia sobre a violência na mídia

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Publicado originalmente por: ABN e Capitão Wagner

O Presidente da Agência da Boa Notícia, jornalista e professor Francisco Souto Paulino (foto), e a Diretora de Comunicação da entidade, jornalista Ângela Marinho, participam na ultima quarta feira de Junho (24), às 14h30, na Assembléia Legislativa do Ceará (Av. Desembargador Moreira, 2807, Dionísio Torres) de audiência pública para debater o tema  "Violência como pauta nos meios de comunicação brasileiro e suas influências sobre a sociedade".

A audiência pública foi proposta pela Agência da Boa Notícia, Associação Estação da Luz e Movimento em Favor da Vida (Movida) e o requerimento foi encaminhado à diretoria da AL pelo mandato do deputado estadual Capitão Wagner.

“Há quem defenda a tese de que a mídia pode influenciar com o aumento da violência e a forma como ela é encarada pela sociedade. Como também existem aqueles que afirmam que os veículos de comunicação apenas noticiam a realidade, fazendo um papel de utilidade pública e transparência social, por isso decidimos promover esse momento de debate. Queremos uma discussão saudável para um assunto que também merece nossa atenção”, explica Capitão Wagner.

Entre as questões a serem propostas pela ABN estão uma avaliação da cobertura da mídia dos casos de (in)segurança pública;  como a enxurrada de imagens e dados sobre violência vêm influenciando os cidadãos (adultos e crianças) em nossa sociedade; que consequências advêm desse tipo de cobertura; Que postura deve ter o jornalista se a empresa onde trabalha tem o 'jornalismo com sangue' como norma editorial baseada na ideia de que 'dá ibope'? A ABN está entre as entidades que irão apresentar propostas para  mudar o quadro da “violência como pauta”.

Para o professor e pesquisador Fábio Paiva, os jogos violentos afetam diretamente crianças e adolescentes, por estarem em fase de construção de caráter e personalidade. “Mas, eu fico ainda mais chocado com a quantidade de crianças e adolescentes que ficam em torno de cadáveres que são filmados pela televisão”, afirmou.

Capitão Wagner também alertou sobre o uso indiscriminado das redes sociais e da facilidade de todas as faixas etárias em ter acesso a fotos e vídeos violentos. Além disso, o julgamento prévio e a reprodução de notícias falsas também prejudicam os fatos e os envolvidos.

Produtor de programas policiais, João Paulo Guimarães, afirmou que a TV Cidade está repensando o formato de seus programas. “Existe um esforço da emissora em mudar sua abordagem. Estamos tentando retirar a violência. Se você assistir nossos programas hoje, poucos homicídios ainda não noticiados”, revelou.

O deputado Renato Roseno lamentou a onda de “datenização” que os programas vêm sofrendo – fazendo referência ao apresentador Luiz Datena – “Não podemos nos submeter ao único parâmetro da audiência”, destacou em defesa de uma regulamentação da mídia.

Ao final de quase quatro horas de debates, foram listados os seguintes encaminhamentos:

Notas taquigráficas devem ser enviadas ao Ministério Público e para o Ministério da Justiça como forma de apoio às ações judiciais

Criação do Conselho Estadual de Comunicação

Discussão mais ampla sobre jogos, músicas e redes sociais e a violência

Discussão sobre a comercialização de arma de brinquedo

Levar para escolas públicas e privadas o debate da violência e tratar de forma preventiva

Realizar audiência pública com o tema “Violência urbana em Fortaleza”

Rever a proibição de celulares nas escolas

Participaram da audiência a Associação dos Profissionais da Segurança (APS), Associação de Cabos e Soldados (ACS), Ângela Marine da Agência da Boa Notícia, Igor Lins professor da Universidade Federal de Pernambuco, Professor Fábio Paiva do Laboratório de Estudos da Violência da UFC, Tenente-Coronel PM Ricardo Rodrigues, representante do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, Renato Roseno, deputado estadual, Tenente-Coronel Andrade Mendonça, assessor de comunicação da Polícia Militar, Dr. Fernando Menezes Junior, da Secretaria de Segurança, Antonio Rodrigues da Secretaria de Justiça, Inês Vitorino da (Grim / UFC) e Samira de Castro, presidente do Sindicato dos Jornalistas.

A ANDI-Comunicação e Direitos e o Intervozes elaboraram uma cartilha sobre a questão da violência nos meios de comunicação. A publicação será apresentada na audiência pela jornalista Helena Martins. Além dessas duas entidades, foram convidados para participar da audiência: Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude, Arquidiocese de Fortaleza, Videira Fortaleza, Face  de Cristo, Pastoral da Criança, Coordenação da Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de Fortaleza, Pastoral da Família, Igreja Batista Central, Federação Espírita do Estado do Ceará, Associação dos Jovens Empresários de Fortaleza, Fundação Beto Studart, Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Associação Peter Pan, Centro de Referência sobre Drogas do Governo do Estado do Ceará, Associação Cearense de Imprensa (ACI), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Nordeste, Centro Integrado de Referência sobre Drogas, Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), Centro de Defesa da Vida Herbert de Sousa, Secretaria de Segurança do Estado, Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (Nucepec) e o projeto Jovens Agentes da Paz,

Fontes: Agência da Boa Notícia – (fone: 84 3224 5509) / Patrícia Rodrigues Montenegro

 

iStart lança a campanha nacional #CelularSeguro para crianças e adolescentes

uso seguro

Publicado originalmente por: Sala Aberta

O iStart Ética Digital acaba de lançar a campanha nacional #CelularSeguro para crianças e adolescentes, em parceria com Bradesco, Rihappy/PBKids e Cinemark.

O primeiro filme da série de quatro episódios estreou dia 18 de junho de 2015, na sessão 3D dublado do filme “Divertida Mente”, em seis capitais.

A Campanha, que ficará no ar por 30 cinesemanas no Cinemark, inaugura uma ação inédita de responsabilidade social digital focando em crianças e adolescentes no uso mais ético, seguro, legal e saudável de celulares e tablets.

Segundo a idealizadora do Instituto iStart, Dra. Patricia Peck Pinheiro, “se compreendermos que a web é a rua da Sociedade Digital e que o celular é um veículo para trafegar nesta via, que é internacional e multicultural, conseguimos ter uma percepção de que a criança para ter um celular precisa receber muita orientação e deve haver supervisão ostensiva. Celular não pode ser tratado como um brinquedo. O uso indevido do mesmo pode gerar dispersão, acidentes pessoais, como quedas, facilitar abordagem por pessoas desconhecidas e até assédio, contribuir para o vazamento não autorizado de fotos do menor e até atrair a rua para dentro da própria casa e da escola”.

Faz parte da iniciativa também promover debates sobre o tema através das mídias sociais, realizar palestras para pais e distribuir cartilhas com dicas de uso seguro de celulares e tablets nas lojas da Rihappy/PBkids.

Confira a programação na rede Cinemark:

Filme: Divertida Mente.

Data de estreia: 18/06/2015.

Locais: Eldorado (SP / sala 3), Downtown (RJ / sala 12), Savassi  (MG / sala 6), Iguatemi Brasília (DF / sala 1), Barigui (PR / sala 2), Barra Sul (RS / sala 2).

As estreias dos próximos episódios da campanha #CelularSeguro serão nos lançamentos dos filmes:

– Minions: 25/06/2015

– Pixels: 23/07/2015

– Hotel Transilvânia 2: 01/10/2015

– Pan: 08/10/2015

Sobre o iStart

O Instituto iStart foi criado em 2010 pela advogada especialista em Direito Digital, Dra. Patricia Peck Pinheiro, com a missão de levar mais educação em Ética e Segurança Digital para as famílias brasileiras. O objetivo do Instituto é atuar diretamente junto às escolas, para formar professores e alunos mais capacitados para lidarem com os novos desafios da Sociedade Digital e do uso crescente de recursos tecnológicos, dentro e fora da sala de aula.

Conheça mais sobre a iniciativa Família Mais Segura na Internet (www.familiamaissegura.com.br).

Acompanhe também pelo Facebook e pelo Twitter.

O primeiro vídeo já está disponível no Youtube.

 


Venha ouvir, conhecer, discutir e propor novas ideias. Entre em contato conosco pelo e-mail:

grim.ufc@gmail.com

Av. da Universidade, 2762.
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