Anúncio da American Apparel gera polêmica e é banido mais uma vezPublicado originalmente por: iG Economia A marca de moda American Apparel teve o anúncio de um produto banido pela Advertising Standards Authority (ASA), orgão que regula o setor publicitário. Em seu site, a empresa fazia propaganda de um maiô usando a foto de uma garota visivelmente jovem, mostrando as nádegas da garota. Segundo o site americano Business Insider, a imagem do produto provocou reclamações de que a imagem era "irresponsável e ofensiva" porque retratava uma imagem "sexualizada" de uma modelo que parecia ter menos de 16 anos de idade. A ASA acatou a denúncia com o fundamento de que a modelo tinha uma "aparência jovem" e que a sua expressão e pose eram susceptíveis a interpretação de natureza sexual, concluindo que o anúncio era irresponsável e suscetível de causar ofensa grave. A marca se defendeu dizendo que a modelo fotografada tinha 20 anos de idade, e acrecenteu que o anúncio simplesmente representava o produto anunciado a partir de vários ângulos. Esta não é a primeira vez que um anúncio da American Apparel é barrado pela ASA por sexualizar modelos jovens. Segundo o Business Insider, em setembro de 2014, o órgão proibiu dois anúncios que contavam com uma modelo vestindo uma saia plissada de estilo colegial curvando-se para revelar suas roupas íntimas. Também houve duas proibições em 2013, duas em 2012 e uma em 2009 No fim do ano passado, Dov Charney, então CEO da marca, foi demitido após alegações de má conduta. Quando a nova presidente, Paula Schneider, chegou ao cargo, ela jurou que faria da American Apparel "uma empresa melhor". Brasil é oitavo em acesso de crianças a conteúdo impróprio, diz pesquisaPublicado originalmente por: Techtudo Um estudo da Kaspersky Lab sobre conteúdo impróprio para crianças na Internet revela que o Brasil é o oitavo país do mundo com detecções deste tipo de material por programas de controle de pais. A pesquisa foi feita analisando dados de antivírus da Kaspersky equipados com tecnologia de Controle Parental contra temas perigosos e inclui países como Rússia, Índia, China, Estados Unidos e Alemanha. Os resultados encontrados demonstram que 68% dos usuários de Internet no mundo todo já encontraram algum tipo de conteúdo inadequado ou perigoso na Internet. Sites com pornografia estão em primeiro lugar (59,5%), seguido de jogos de azar (26,6%) e armas de fogo (20%). O Brasil atingiu uma média de 105 bloqueios por usuário, mas é responsável por 2,66% dos bloqueios da lista, um número superior aos 1,99% registrados pelo relatório em 2013. Além do país, também estão na lista Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Vietnam, Alemanha, Algeria, Reino Unido e França. Brasil supera média mundial De todos os perigos pesquisados, os mais frequentes no Brasil são salas de chat (75,93%) e conteúdo adulto (59,04%) – os dois únicos quesitos nos quais o país teve bloqueios acima da média mundial. Em outras categorias, como armas de fogo (15,48%) e jogos de azar (14,78%), a média brasileira foi menor. A pesquisa também estudou os hábitos das crianças na Internet e descobriu que a atividade mais procurada por elas são jogos online, com 53% das entradas. Em seguida estão aprendizagem (38%) e mídias sociais (37%).
Brasil é o oitavo país com maior número de bloqueios de conteúdo adulto na Internet (Foto: Reprodução/Kaspersky) Para proteger as crianças de ameaças online, a Kaspersky recomenda que os usuários utilizem programas com tecnologia de controle parental (controle de pais) e habilitem modos especiais para crianças em sistemas que permitam acesso a conteúdo multimídia como fotos, vídeos e streaming. A empresa lembra, porém, que estas tecnologias não são eficazes contra sites e serviços seguros utilizados por pessoas com más intenções, como redes sociais. Contra estas ameaças, a melhor opção é educar as crianças para reconhecer e evitar perigos, sendo parte ativa de suas vidas reais e digitais. O Kaspersky Study: CHILDREN ONLINE de 2015 está disponível completo, em inglês, em formato PDF (securelist.com/files/2015/03/Kaspersky_Lab_KSN_report_Children_Online_eng.pdf) na Kaspersky. Veja as principais conclusões do relatório: Mais da metade (59,5%) dos usuários encontrou pornografia; mais de um quarto (26,6%) caiu em sites dedicados a jogos de azar; um quinto dos usuários se deparou com sites com armas; e quase o mesmo número foi confrontado por "linguagem forte". Sites que carregam conteúdo impróprio (pornografia, jogos, armas, linguagem forte), juntamente com outros que caracterizam drogas, tabaco e álcool, foram os mais frequentemente bloqueados por soluções de proteção da Kaspersky Lab. A frequência das detecções demonstra como é fácil se deparar com tais conteúdos online, já que quanto mais elevada a frequência, maior a probabilidade. Os países com as mais frequentes detecções de Controle Parental foram China, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Rússia. O Brasil está entre os dez primeiros da pesquisa, em oitavo lugar e, em 2014, registrou uma média de 105 detecções por cada usuário. Via Kaspersky Dois terços dos britânicos defendem o fim da publicidade de junk food na TVPublicado originalmente por: Criança e Consumo Hilary Cass, presidente do Colégio Real de Pediatria e Saúde Infantil do Reino Unido, defende a tributação dos alimentos poucos nutritivos e aulas de culinária na escola. Uma pesquisa feita com 2.118 adultos, pelo Colégio Real de Pediatria e Saúde Infantil do Reino Unido, revelou a importância do debate sobre a alimentação infantil. Dois terços dos entrevistados defenderam a proibição da publicidade televisiva de junk food antes das 21h e 90% gostariam de aulas de nutrição e culinária nas escolas. “O Reino Unido tem a pior taxa de mortalidade infantil na Europa Ocidental, a maior taxa de obesidade na infância e tem um número estimado de 850 mil crianças e jovens que vivem com condições graves de saúde mental”, acrescentou Cass. O cuidado com a saúde das crianças deveria ser uma das principais questões debatidas durante as campanhas eleitorais, defende o médico Hilary Cass, presidente do Colégio Real. Ele acredita que as políticas estão concentradas nos cuidados com os idosos, “cuidar do envelhecimento da população é importante, mas não deve significar que a saúde das crianças caia no esquecimento”, defende. Como solução para esse cenário, o médico britânico defende a tributação de alimentos ricos em sal, açúcar e gordura, além de aulas de culinária obrigatória em todas as escolas e investimentos nos serviços de saúde mental para crianças e adolescentes. “Tornar a saúde infantil uma prioridade, não faz só um forte sentido moral, faz sentido econômico e político também”, acredita Class. Clique aqui para ler a matéria original. Atenção pais: brinquedos dentro de ovos de Páscoa estimulam o consumismo infantilPublicado originalmente por: EcoD "Mamãe, quero o bonequinho que vem naquele ovo de Páscoa... Eu quero, eu quero!". Não é só no Dia das Crianças que os pequenos resolvem dar palpites na hora da escolha do presente. No período da Páscoa eles se sentem tentados por àqueles brinquedinhos que vêm no interior dos ovos de chocolate e, nessa hora, os pais precisam assumir o controle da situação e evitar o consumismo infantil, que pode gerar danos para o bolso e para a saúde da família. Brindes, personagens licenciados para ilustrar as embalagens, criação de portais na internet e concursos via redes sociais são algumas formas que as empresas responsáveis pelos produtos encontram para entreter as crianças e induzi-las ao consumo exacerbado. A psicóloga Ely Harasawa, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, afirma que o marketing infantil gerado durante o período é aparentemente inofensivo, mas essas propagandas têm muito poder. "Por estarem em desenvolvimento, as crianças são mais vulneráveis e manipuláveis por essa comunicação mercadológica. Precisam de um adulto que as ajude a decodificar essas mensagens", explica ao portal Direitos da Criança. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas de ovos de Páscoa devem aumentar cerca de 10% em 2013, no comparativo com o ano anterior. A economia do país foi apontada como a principal razão para este evento, que se tornou uma boa oportunidade para a indústria apostar em ovos diferenciados, temáticos e até com formatos diferentes. O ideal é permitir o consumo de chocolate após os três anos de idade Denúncia O Projeto Criança e Consumo denunciou ao Procon de São Paulo as empresas Nestlé Brasil Ltda, Kraft Foods S/A e Chocolates Garoto S/A. O motivo? O investimento, considerado agressivo, na comunicação mercadológica para as crianças. A iniciativa das empresas foi caracterizada como "venda casada", que é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. "Com esse tipo de ação, as companhias induzem a criança a pedir o ovo de Páscoa para os pais. E nem sempre ela quer comer o chocolate, mas sim ter o brinquedo ou porque seu personagem favorito está na embalagem do produto", defendeu a coordenadora-geral do Projeto Criança e Consumo, Isabella Henriques. Com a presença dos brinquedos e acessórios, o preço dos ovos de páscoa aumentam Além dos preços aumentarem devido aos brindes, o grande consumo dos ovos pode trazer outro malefício: se ingeridos em excesso, o chocolate industrializado pode ser prejudicial a saúde e ate induzir os pequenos à obesidade. O Projeto Criança e Consumo apontou que a denúncia das três marcas citadas foi causada pela reincidência da estratégia mercadológica, mas afirma que há outras marcas que também utilizam este tipo de marketing para atrair o público infantil. O EcoD mostrou que, no final de 2012, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), lançou a cartilha Consumismo Infantil: na contramão da sustentabilidade, que apresenta dicas para o consumo consciente dos jovens. O documento sugere que os jovens e seus pais devem se questionar: "Eu quero ou eu preciso?", sempre que surgir a vontade de comprar um produto, principalmente se isso acontecer a partir de uma propaganda. Nada de chocolate em grandes quantidades... Apesar do chocolate ser permitido, oficialmente, após o primeiro ano de vida, a nutricionista Susy Graff, especialista em nutrição infantil, indica que é melhor os pais esperarem até os três anos para que as crianças possam ingerir a substância. Além do alto teor de gordura, o chocolate pode causar alergia e problemas gastrointestinais. "Não costumamos dar para a criança chocolate todos os dias, nem é recomendado. O consumo não deve exceder 30 gramas (o equivalente a dois bombons)", afirma Susy, ao portal Correio do Estado. Já para os adultos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) libera o consumo diário de, no máximo, 50 gramas, pois, o alimento funcional é composto por pasta e manteiga de cacau, ingrediente que traz benefícios a saúde. O grande consumo de chocolate pode causar o excesso de peso, a elevação de pressão arterial e as taxas de glicose sanguínea, hipercolesterolemia, diabetes tipo 2, doenças coronarianas, e até agravar alguns tipos de câncer. Portanto, é bom ter atenção e cuidado na hora de escolher o ovo de Páscoa. |