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Um bate-papo sobre publicidade e infância com Paula Rizzo

paula rizzo

Publicado originalmente por: rebrinc

Ela é mãe, publicitária e fundadora e diretora de uma empresa de inspiração criativa e estratégica, a e*ideias. Acredita na transformação a partir da comunicação e se enxerga agente de mudança. É também criadora e coordenadora do grupo Gênero na Publicidade. Escreve para um site sobre consumo que traz dicas para pais e mães, o Cool*ruja. Nesse bate-papo, Paula Rizzo fala sobre ações de marketing, responsabilidade social das empresas e sobre a sua preocupação com a influência da publicidade e dos conteúdos da mídia sobre a infância.

Como mãe e profissional de comunicação, como você acha que os conteúdos da mídia impactam a infância e que tipo de prejuízos podem acontecer?

Acho que os conteúdos da mídia podem ferir a inocência, a fantasia, a autoestima, a imaginação e subestimam a inteligência das crianças. Ferem também o direito dos pais de zelar por tudo isso. Acho que prejudicam a autonomia pois exigem um adulto permanentemente ao lado das crianças. Mas, para não ter um adulto do lado das crianças, tínhamos que ter uma programação adequada à infância, o que não costuma acontecer.

O que você pensa da questão da publicidade infantil e da resolução 163 do Conanda?

Acho ótima a resolução 163 mas precisamos ir além. Minhas filhas assistem a apenas dois canais de TV, com seleção de programas e com um adulto do lado. Mas quando entram os comerciais, vem comercial de banco, de absorvente, de repelente… Seguindo a mesma lógica, não deveria ser proibido a existência de comercial nos intervalos dos programas infantis? Poderíamos ter um outro tipo de modelo comercial para estes canais, com o patrocínio de uma marca, mas sem comerciais. Na minha opinião, deve ser levada em conta também a publicidade que está em outdoors, abrigos de ônibus, traseiras de ônibus, as ações de ativação de marca em ambientes abertos, ações de ponto de venda que acontecem em locais onde trafegam crianças e adolescentes. Todas deveriam ser olhadas mais de perto. Algumas peças veiculadas ferem direitos da criança e do adolescente e expõem a temas complexos que eles não têm capacidade de entender, como o fetichismo.

E o que você acha dos produtos licenciados, com a vinculação de personagens queridos em alimentos não saudáveis e outros itens?

Não entendo nada de leis, mas acho o apelo criminoso. Interfere na qualificação de um bem de consumo. É apelativo e não ajuda a criar pessoas que pensam o consumo. E no mundo de hoje a gente necessita muito repensar o consumo, o uso e o descarte. E se há possibilidades de reúso, reciclagem ou upcycling. Outro dia vivemos uma cena absurda: minha filha de dois anos estava numa farmácia e começou a brincar com os pacotes de camisinha que estavam na altura das suas mãos no caixa. E fez isso porque a embalagem tinha um morango estampado. Este produto talvez não devesse estar neste local, nesta altura e nem ter um morango na embalagem. É preciso ficar mais atento e abrir o radar. As marcas boas também têm que fazer um esforço para elevar a qualidade da sua categoria, valorizar aquilo que fazem de bom e conscientizar para o que é importante.

Desde 2013, com a formação da Rebrinc, temos tido muito apoio de pais e mães preocupados com a influência do consumo sobre seus filhos. Mas por outro lado, vimos também a sofisticação crescente das estratégias do marketing e do trabalho dos publicitários. Como você vê esta luta entre famílias e mercado? Como fortalecer o papel das famílias nesse embate?

É necessária uma articulação destas muitas vozes contrárias. E uma mobilização conjunta para regulamentar, fiscalizar e, se for o caso, punir. Mas acho que, acima de tudo, penso que um olhar de fora capaz não apenas de enxergar o todo mas de mostrar caminhos e melhores práticas. E é nisso que eu me vejo podendo contribuir. A oferecer um novo caminho, mais bonito e do qual possamos todos nos orgulhar: quem fabrica e quem consome. Acho que a gente precisa deixar de pensar em ‘luta’ ou ‘embate’ e unir esforços para conseguir algo melhor para todos porque no fim do dia os profissionais de marketing têm filhos também. Os industriais também. E tenho certeza de que podem ganhar mais se fizerem o bem. Mais dinheiro inclusive.

As faculdades de publicidade estão investindo em profissionais de publicidade e marketing que pensem na vulnerabilidade das crianças e na necessidade de protegê-las dos conteúdos da mídia, em especial da publicidade? O que você sugere nesse sentido? Acredita que é possível anunciar para os pais os produtos que hoje são anunciados para as crianças?

Eu tenho ido às escolas de comunicação conversar com os jovens que estão ainda nas faculdades e universidades para falar sobre o cuidado que devemos ter com estereótipos normativos e sobre responsabilidade social. E, sim, é possível anunciar para pais e mães. Mas não em horários infantis e em programas infantis. Os softwares de pesquisa de mídia podem indicar os programas com maior afinidade e direcionar os esforços. Acho que devemos também rever ações como o material de ponto de venda e atividades inclusivas das marcas em espaços abertos, mesmo que tenha só experimentação de produtos e não venda.

Você participa de projetos relacionados a uma nova forma de fazer comunicação. Algum projeto atual que tenha atenção especial com relação à infância e à adolescência? Tem vontade de fazer?

Tenho vontade sim, claro. Sou mãe de duas crianças pequenas. Enxergo algumas oportunidades: proteger a infância da publicidade que chega às crianças – seja ela feita para adultos ou crianças; ajudar projetos com foco em diminuir a desigualdade nas áreas de saúde e educação, principalmente; rever brinquedos do portifólio das marcas; fazer programação cultural voltada para as crianças; discutir repertório musical, leituras, vestuário e outros elementos. Também podemos melhorar a autoestima e trabalhar conceitos de diversidade e aceitação das diferenças desde a primeira infância, um trabalho para ser feito em parceria família-escola mas com suporte de todos os agentes da sociedade.

O caso da camiseta da marca do Luciano Huck aponta para a questão das falhas dos profissionais de comunicação mas também a uma visão de que é possível transformar tudo em mercado, inclusive a infância. Você fala da responsabilidade de todos nós com esse caso. Acha que estamos muito ausentes, fazendo poucas críticas ao que vemos por aí, na Tv, na internet, nas ruas? Como podemos agir de forma mais efetiva?

Eu penso que quando um comunicador de carisma erra ele faz o mesmo que qualquer um de nós: erra. Todos erramos. O erro dele é pior pois tem maior alcance. E por isso precisa de uma resposta de maior alcance também. E que gere reflexão. Acho que nós, como sociedade, podemos e devemos cobrar posturas assim. Faria um bem danado à nossa sociedade. O ativismo de sofá das redes sociais pode ter poder, desde que usado da melhor maneira.

 

Audiência da OEA discute liberdade de expressão e os direitos das crianças

Publicado originalmente por: Criança e Consumo

A experiência brasileira da classificação indicativa e a resolução 163 do Conanda que considera abusiva a publicidade direcionada às crianças foram apresentadas como importantes avanços na defesa dos direitos.

A audiência temática na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), “Children’s Rights and the Meida in the Americas”, sobre meios de comunicação, liberdade de expressão e direitos das crianças e do adolescente, realizada no dia 20 de março em Washington, nos Estados Unidos, tratou da questão no contexto da América, apresentou políticas públicas que visam garantir que os meios de comunicação também respeitem os direitos das crianças e adolescentes, e abordou a resistência que algumas medidas sofrem por parte de setores da sociedade.

Participaram da audiência Marta Benitez, Coordenadora Geral da Red ANDI AL; Veet Vivarta, Consultor Associado da Red ANDI AL; Karina Quintanilha, advogada da ONG Artigo 19; Guilherme Canela, Conselheiro de Comunicação e Informação da Unesco para o Mercosul e Chile;

O advogado do Instituto Alana, Pedro Hartung, representante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda) na audiência, explicou a experiência bem sucedida da política de Classificação Indicativa brasileira. “Ela é considerada por muitos especialistas como um modelo de referência por proporcionar às famílias informações claras e organizadas sobre como determinados conteúdos podem ter impactos inadequados na formação psicossocial das crianças e adolescentes”, contou Hartung.

Ainda sobre a Classificação, o advogado ressaltou a resistência que ela sofre por parte de um setor, “mesmo com a consistência do modelo implementado no Brasil, no qual opera segundo os mais elevados padrões internacionais de respeito à liberdade de expressão, ainda há uma forte pressão contrária e agressiva das empresas de radiodifusão”, explicou. Atualmente uma ação, (ADIn 2404), que está no Supremo Tribunal Federal, questiona a constitucionalidade do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que estabelece sanções para as emissoras como consequência ao descumprimento da veiculação no horário da Classificação.

Outro ponto importante tratado na audiência foi a publicidade direcionada à criança. A psicóloga abordou a questão das práticas de persuasão de algumas empresas. Linn falou do case global do Ronald McDonald que faz apresentações de shows comandados pelo palhaço, marca da empresa da rede de fast food, dentro de escolas públicas e privadas em toda América. Uma estratégia de marketing que se aproveita da vulnerabilidade da criança com objetivo de transmitir sua mensagem publicitária.

No âmbito do Brasil, o advogado do Alana falou também da Resolução 163 do no Diário Oficial no dia 4 de maio de 2014, que considera abusiva a publicidade e qualquer forma de comunicação mercadológica direcionada à criança. A medida foi uma conquista para pais e entidades que lutam pela defesa dos direitos das crianças e os adolescentes. Mas na prática algumas empresas continuam agindo de maneira antiética e ilegal ao direcionar publicidade a esse público hipervulnerável.

Linn também relatou um caso relacionado ao produto, do brinquedo recém-lançado da Mattel, a Hello Barbie. A boneca tem um dispositivo que grava aquilo que é dito pela criança e por quem está perto. Essas informações, obtidas muitas vezes na intimidade do brincar, são usadas pela empresa para aprimorar técnicas da publicidade e direcionar ainda mais a venda de produtos às crianças.

Por isso, nesse ano em que a Resolução 163 completa um ano e o Estatuto da Criança e do Adolescente 25 anos, a defesa pelos direitos das crianças continua intensa. O paradigma das crianças como prioridade e sujeitos de direitos é defendido pelos estados que subscrevem a Convenção sobre os Direitos das Crianças (CDC) e também na Convenção Americana sobre Direitos Humanos. “Esse paradigma impõe a necessidade de incentivar a melhoria do conteúdo ”, finalizou Hartung com base documento “Meios de comunicação e a infância em perspectiva de direitos”, do Instituto Interamericano das Crianças e Adolescentes.

 

Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira

O JUBRA – Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira é um evento acadêmico, interinstitucional e interdisciplinar que congrega pesquisadores brasileiros e estrangeiros para a discussão de pesquisas, programas e projetos sociais referentes à juventude. O simpósio acontecerá nos dias: 10, 11 e 12 de setembro de 2015.

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Os desafios da infância conectada

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Publicado originalmente por: O Povo Online

O triângulo (conflituoso) pais/filhos/uso de tecnologia está no centro de uma recente pesquisa que se volta para a América Latina e atualiza saberes e desafios sobre o impacto da tecnologia na vida de meninos e meninas

O tema está sempre à mão, deslizando pelos dedos e atraindo, cada vez mais cedo, a atenção e o tempo das crianças: o uso de smartphones, tablets, computadores, Internet faz o mundo girar. Questionamentos se renovam na velocidade dos acessos. Os impactos que as novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) causam na formação de meninos e meninas e os novos desafios que essa relação produz para os pais são o norte de uma recente pesquisa que se volta para a realidade latino-americana.

O estudo “O impacto da tecnologia na vida de meninos e meninas na América Latina – novos desafios para a juventude” se propõe a conhecer mais sobre o triângulo (conflituoso) pais/filhos/uso de tecnologia. A investigação foi realizada pela Associação Chicos.net, em parceria com a The Walt Disney Company Latin America, de junho a novembro de 2014. E envolveu desde a revisão de estudos já existentes a entrevistas com especialistas e pesquisa online (400 casos por cidade) em Buenos Aires (Argentina), São Paulo (Brasil) e Cidade do México (México), abrangendo um universo de crianças de sete a 12 anos (das classes média alta e média baixa) e de pais de crianças de 4 a 6 anos (da classe C).

PRECONCEITOS

A pesquisa quer se aproximar da percepção de mundos – online e offline – e das subjetividades que as crianças adquirem em contato com as TIC. “Em um contexto onde mostrar-se é condição para ‘existir’, as TIC são um meio privilegiado para que meninos, meninas e adolescentes possam explorar, editar e difundir quem são”, considera Marcela Czamy, fundadora e presidente da Associação Chicos.net, em entrevista por email. Não participar desse universo de conexões, ela completa, é “não existir” de certa maneira. “Mas participar sem os devidos cuidados pode ser perigoso”, equilibra.

Na outra ponta da relação, demonstra o estudo, os pais se mostram ainda preconceituosos em relação ao uso das TIC pelos filhos.

Temem “a ‘perda’ de tempo dos filhos, o isolamento, a imitação de comportamentos violentos dos jogos virtuais”, destaca Czamy. Em contrapartida, informa o estudo, entrevistas com especialistas e o próprio depoimento das crianças desconstroem a ideia de uso compulsivo das TIC: um jogo “ao vivo” ou uma boa história em um livro têm o mesmo poder de atração na infância.

Mais: as TIC também podem permitir outras formas de vínculos sociais sem substituir o “intercâmbio cara a cara”. “Por fim, as crianças não parecem confundir jogo virtual e realidade: até o momento, não existe evidência científica conclusiva que assinale os jogos virtuais como causas de respostas violentas”, conclui Marcela Czamy.

FAZER AS PAZES

“Cremos que a difusão destes resultados colaborará também com a conscientização de docentes, famílias, pais e filhos sobre o uso responsável das tecnologias, elemento essencial para o desenvolvimento e a segurança da comunidade”, soma Belén Urbaneja, diretora de Cidadania Corporativa da Walt Disney Company Latin America, em entrevista por email. A pesquisa indica caminhos para se chegar a cuidados que promovam a proteção das crianças ao mesmo tempo em que elas adquiram liberdade e poder para interagir melhor com o mundo tecnológico.

“O cuidado dos pais será aquele que permita ao filho construir filtros próprios (internos) e critérios de proteção de dentro para fora, que funcionam mesmo quando os adultos não estejam presentes”, recomenda Marcela Czamy. Reconhecer os benefícios das TIC, complementa, é o primeiro passo para se “fazer as pazes” com elas. “As TIC podem contribuir para por em evidência problemáticas que afetam historicamente a infância, permitir o debate e a cooperação global sobre temas relevantes”, exemplifica.

Além disso, esclarece o estudo, não é preciso que os adultos saibam mais do que as crianças sobre tecnologia para demonstrar autoridade e transmitir critérios de cuidado sobre o uso. “Reconhecer que não se sabe tudo também é um modo de ensinar que os limites existem”, pontua Czamy. Uma conversa de igual para igual sempre conecta um diálogo que amplia a percepção de mundos (virtual ou real) e cria confiança (em si e no outro).

 

Trilogia O Hobbit será tema de pesquisa internacional

hobb

Em 1º de dezembro, aconteceu o lançamento internacional do filme final da trilogia O Hobbit. No Brasil, a estreia é no dia 11 de dezembro. Nesse mesmo dia, o mais ambicioso projeto já desenvolvido sobre audiências de filmes também foi lançado. Pesquisadores em 46 países estão colaborando na busca por respostas a uma pesquisa projetada para descobrir os significados que o universo fantástico tem para pessoas de todo o mundo. A pesquisa (disponível em www.worldhobbitproject.org) vai coletar respostas em mais de 30 idiomas.

Quem ama ou critica o filme? Que diferença pode ter para os que leram o livro? Como as pessoas avaliam a atuação de Martin Freeman como o personagem Bilbo? Quem participa de atividades online sobre o tema e como isso afeta as respostas? Como os filmes são recebidos em países diversos como Austrália, África do Sul, Japão, Índia, Finlândia ou Brasil? Essas são apenas algumas de muitas perguntas que esperamos poder responder através deste projeto – ligando-as a outras perguntas maiores sobre o papel que a fantasia e a cultura de fã exercem na cultura contemporânea.

Dez anos atrás, uma pesquisa similar, porém menor, foi desenvolvida e alcançou quase 25 mil respostas. Desta vez, almejamos algo ainda maior...

Este projeto é inteiramente independente da companhia New Line Cinema e do diretor Peter Jackson. A pesquisa ficará disponível no site www.worldhobbitproject.org até maio de 2015.

A coordenação geral da pesquisa é do professor Martin Baker, na Universidade de Aberystwyth  ( Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Tel: 01970-625694 ou 07477-464066. No Brasil, a investigação tem a coordenação da professora Nilda Jacks, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da professora Valquiria Michela John, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina.

Para mais informações, contate Núcleo de Pesquisa em Cultura e Recepção Midiática da UFRGS: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / Tel: (51) 3308-5163; ou o Grupo Monitor de Mídia da Univali (47) 3341-7888 / (47) 9163-8252 ou pelo email Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Serviço:

www.worldhobbitproject.org

https://www.facebook.com/projetohobbitbrasil

@projetohobbitBR

#hobbitproject

Grupo Monitor de Mídia da Univali: (47) 3341-7888 / (47) 9163-8252. Email Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Núcleo de Pesquisa em Cultura e Recepção Midiática da UFRGS

Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação

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