79% das crianças e adolescentes brasileiros que usam Internet possuem perfil nas redes sociais
A pesquisa TIC Kids Online 2013, realizada pelo CETIC.br, ouviu 2.261 crianças e adolescentes usuários de Internet
O número de crianças e adolescentes presentes nas redes sociais cresce cada vez mais no Brasil. Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2013, feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), revela que 79% dos usuários de Internet entre 9 e 17 anos possuem perfil na rede social que mais utilizam – um crescimento de 9 pontos percentuais em relação a 2012.
A tendência à mobilidade é outro destaque apontado pela pesquisa. O telefone celular é utilizado por pouco mais da metade das crianças e adolescentes para acessar a rede (53%). Em 2012, essa proporção era de 21%. Já o acesso à Internet por meio dos tablets cresceu de 2%, em 2012, para 16%, em 2013. Os computadores de mesa seguem como os dispositivos mais utilizados para acessar a Internet por este público: 71%.
A pesquisa TIC Kids Online Brasil, em sua segunda edição, está baseada no referencial metodológico da rede europeia EU Kids Online, liderada pela London School of Economics. Realizada entre setembro de 2013 e janeiro de 2014, a pesquisa entrevistou 2.261 crianças e adolescentes usuários de Internet com idades entre 9 e 17 anos em todo o território nacional. O mesmo número de pais ou responsáveis dos jovens selecionados (2.261) foi entrevistado para identificar as experiências dos filhos como usuários de Internet.
Local para uso da Internet
O ambiente para acesso à rede mais mencionado é a sala de casa (68%), seguido pelo quarto da criança/adolescente (57%). Este último apresentou um aumento de 31 pontos percentuais em relação ao ano anterior. “Os resultados indicam um crescimento do uso da Internet em locais que a criança ou o adolescente encontram maior privacidade, como é o caso do quarto. Isto representa um desafio para os pais no que se refere à mediação do uso da rede”, ressalta Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.
Com o aumento do uso da Internet no interior dos domicílios, os centros de acesso pago, como as lanhouses, são mencionados em menor proporção, passando de 35%, em 2012, para 22%, em 2013.
Redes sociais e outras atividades on-line
Entre os usuários de Internet de 9 a 17 anos, 77% apontam o Facebook como a rede social mais utilizada. Já o Orkut, que era a principal rede socialpara 27% das crianças e adolescentes em 2012, foi citado como rede mais usada por apenas 1% dos jovens, em 2013. Em relação às atividades realizadas, destacam-se: pesquisa para trabalho escolar (87%), assistir a vídeos (68%) e baixar músicas ou filmes (50%).
Habilidades, riscos e mediação dos pais e responsáveis
No que diz respeito às habilidades para o uso da Internet, a pesquisa aponta que 58% dos usuários de Internet entre 11 e 17 anos declararam saber mudar as configurações de privacidade em perfis de redes sociais. Adicionalmente, 42% dos usuários de Internet na mesma faixa etária afirmaram saber comparar diferentes sites na web para saber se as informações são verdadeiras.
Em relação a situações de risco vividas on-line, 38% das crianças e adolescentes entre 11 e 17 anos de idade adicionaram pessoas que nunca conheceram pessoalmente à suas listas de amigos ou contatos nas redes sociais. “As faixas de idade mais altas reportam mais atividades de risco potencial em relação aos mais novos”, explica Alexandre Barbosa.
Entre as atividades de mediação dos pais e responsáveis, a conversa sobre o que os filhos fazem na Internet (81%) é a ação mais citada. Já 43% dos pais e responsáveis afirmam realizar atividades junto com os filhos na rede. Quando questionados sobre os riscos, apenas 8% dos pais e responsáveis dos jovens selecionados acreditam que seu filho tenha passado por alguma situação de incômodo ou constrangimento na Internet - percentual semelhante ao verificado em 2012 (6%).
Consumo e publicidade
“Pela primeira vez a TIC Kids Online Brasil 2013 avaliou a exposição à publicidade e a conteúdos mercadológicos na Internet e em outros meios de comunicação”, afirma Alexandre Barbosa. Os resultados apontam que 61% dos adolescentes usuários de Internet com idades entre 11 e 17 anos declararam ter visto publicidade nas redes sociais, enquanto 30% o fizeram em sítios de jogos na Internet.
A interação com a publicidade on-line mostrou-se significativa. Entre as crianças e adolescentes de 11 a 17 anos que possuem perfil em rede social, 57% afirmam ter “curtido”, 36% “compartilhado”, 21% “descurtido” e 20% “bloqueado” alguma propaganda ou publicidade com a qual tiveram contato em redes sociais.
Para acessar a TIC Kids Online Brasil 2013 na íntegra, visite http://cetic.br/ e confira em http://www.cetic.br/media/analises/Infografico_kids_online_2013.pdf o infográfico que traz os principais destaques da pesquisa. Além disso, você pode assistir ao vídeo do hangout de divulgação do estudo:
Sobre o CETIC.br
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede noPaís. O CETIC.br é um Centro Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações em http://www.cetic.br/.
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do PontoBR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br (http://www.cetic.br/) e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.
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[Fonte: Nic.br]
Retorno das atividades
Após as férias nossas atividades retornaram ontem. Estamos preparando bastante novidades para o segundo semestre do ano. Quer participar do grim? É só mandar uma mensagem com os seus contatos para nossa página no facebook. Nossas reuniões ocorrem todas às quintas no Centro de Humanidades II da UFC. 50 ilustradores fazendo o impossível pelo GraacO projeto “Fazendo o Impossível” reuniu 50 crianças atendidas pelo GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) e pediu para que cada uma delas imaginasse uma cena impossível. Valia de tudo: animais estranhos, objetos inexistentes, situações malucas, etc. Depois, 50 ilustradores receberam a missão de dar vida à imaginação dessas crianças por meio de suas ilustrações. O projeto foi financiado por doações, onde toda renda líquida foi destinada ao Hospital do GRAAC. O valor final arrecadado, mais de 11 mil reais, superou a meta inicial estabelecida do projeto: 5 mil reais. Confira abaixo algumas das divertidas ilustrações que fazem parte do projeto:
“Menina numa casa sobre as nuvens com seres marinhos alados ao redor”. Cena imaginada por Yasmin, de 5 anos, e ilustrada por Nasty Alencar
“Pessoas que respiram sob a água vivendo com golfinhos”. Cena imaginada por Beatriz, de 5 anos, e ilustrada por PriW
“Shitsu conversando dentro de uma casa de ponta cabeça”. Cena imaginada por Duda, de 5 anos, e ilustrada por Alex Liki “Personagens de contos de fada brincando de esconde-esconde”. Cena imaginada por Gabriela, de 5 anos, e ilustrada por Vitor Martins “Baleia espanhola de 3 cabeças dando uma entrevista”. Cena imaginada por Gustavo, de 10 anos, e ilustrada por Gustavo Battiston
“Um Opala com asas de avião turbinadas e cauda de helicóptero”. Cena imaginada por Samuel, de 9 anos, e ilustrada por Adams Pinto
“Menina-amora e uma menina-pêra num castelo mal-assombrado”. Cena imaginada por Gabriela, de 5 anos, e ilustrada por Gabriel Infante
“Lulassauro tentando abrir um pote para pegar um biscoito-pérola”. Cena imaginada por Stefan, de 14 anos, e ilustrada por Luiza McAllister e Thiago Lehmann
“Princesa cozinhando macarrão para sua cobra-alada de estimação”. Cena imaginada por Amanda, de 11 anos, e ilustrada por Hiro Kawahara
Dragão nerd de suéter, pilotando uma pá voadora e fugindo de morcegos”. Cena imaginada por Davi, de 9 anos, e ilustrada por Tiago Kogi
Curta a página do projeto no Facebook para visualizar outras ilustrações impossíveis. [Fonte: designerd] Pequeno leitor de papel: Um estudo sobre jornalismo para criançasO campo do jornalismo impresso responde por um espaço importante nos discursos midiáticos contemporâneos, especialmente com os desafios trazidos pelas injunções tecnológicas na produção, na distribuição e na recepção dos mais variados produtos. Diferentes modos de difusão da informação, e sua interface com a produção audiovisual e digital, alargam o campo de abrangência das notícias e dos seus modos narrativos. A segmentação de públicos cada vez mais específicos é forte marca da produção jornalística atual, especialmente em sua feição escrita. Nesse cenário, um novo perfil se destaca por seu dinamismo e singularidade, e também no que diz respeito à inventividade de sua proposta: o jornalismo infantil, que, mesmo não sendo propriamente novo, adquire cada vez mais visibilidade e importância. As variadas formas dessa prática editorial, bem como o complexo processo de sua concepção, criação e divulgação são o tema deste livro. Em “Pequeno leitor de papel: jornalismo infantil na ‘Folhinha’ e no ‘Estadinho’”, Juliana Doretto busca delinear esses leitores, e seu contexto, em dois suplementos infantis brasileiros, a “Folhinha” e o “Estadinho”, definindo-os como as crianças entrevistadas pelos cadernos, cujas falas aparecem nos textos publicados. Foram analisadas capas e reportagens principais de 25 edições de cada um dos dois suplementos, no segundo semestre de 2009, e os resultados apontam para a concentração de temas, para a pouca variação no perfil dos entrevistados e para o uso abusivo de textos imperativos, por meio de levantamento abrangente e minucioso. Sobre a autora: Juliana Doretto é professora e jornalista. Atualmente, desenvolve pesquisa de doutoramento em Ciências da Comunicação pela universidade Nova Lisboa, onde investiga a participação do leitor nos veículos impressos produzidos para a audiência infantil. Defendeu mestrado pela USP. Como repórter, passou pelo portal UOL e por diversos suplementos da Folha de São Paulo. Lançamento “Pequeno leitor de papel: Um estudo sobre jornalismo para crianças” Dia: 12/08/2014 (terça-feira) Hora: 18h30 Local: Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo (Av. Paulista, 2073)
Informações Livro: Pequeno leitor de papel Assunto: Infantil Autora: Juliana Doretto Edição: Alameda (tel.: 11 3862-0850) Preço: R$38,00 (166 páginas) ISBN: 978-85-7939-231-3 [Fonte: Portal ANDI] Regulação de Mídia e Direitos das Crianças e Adolescentes
A discussão está dividida em três grandes blocos. Em uma longa reflexão introdutória são apresentados os principais argumentos teórico-conceituais e parâmetros derivados das pesquisas empíricas que compõem nas mais consolidadas democracias do planeta a base do debate sobre a regulação da mídia voltada à defesa dos direitos da população infanto-juvenil. Na sequência, são apresentados os resultados gerais da análise dos marcos legais latino-americanos e, por fim, temos os elementos centrais resultantes da investigação conduzida sobre o sistema sueco. |