O Grim estará presente nos Encontros Universitários 2014
A UFC realiza, de 22 a 24 de outubro, no Campus do Pici, os Encontros Universitários, considerado um dos maiores e mais importantes eventos científicos do Estado.
Esse é o momento em que, através de apresentações de pôsteres e comunicações orais, a comunidade presta contas do que foi produzido ao longo do ano, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
Os Encontros Universitários ocuparão um novo espaço no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra: o Centro de Convivência. No local, será a abertura oficial do evento, com a presença do Reitor da UFC, Prof. Jesualdo Farias, nesta quarta-feira (22), às 8h30min.
O Grim estará presente nos três dias do evento, confira abaixo o resumo dos trabalhos que serão apresentados pelos integrantes do grupo.
Mapa dos Encontros Universitários 2014
Dia 22/10 (quarta) às 14h
Autora: Thinayna Maximo
Título: Culturas Digitais de Crianças e Adolescentes: potencialidades e riscos
Resumo
Considerando os cenários de usos e apropriações das mídias digitais por crianças e adolescentes no Brasil e sua relevância social e científica, o objetivo geral da pesquisa é o avaliar, em termos qualitativos, acessos, usos e apropriações de mídias digitais por crianças e adolescentes de Fortaleza (CE, Brasil), destacando seus riscos e potencialidades para, em seguida, compará-los a realidade de crianças e adolescentes de Lisboa (Portugal). A análise terá como referência a pesquisa EU Kids Online, realizada na Europa, e se apoiará no levantamento de dados quantitativos, produzidos pelo CETIC.BR, e qualitativos sobre acessos e usos da mídia por parte de crianças e jovens. A pesquisa assume, portanto, um caráter interpretativo, orientado pelo enquadramento das noções de risco, oportunidade e culturas digitais infantis. Para tanto, deverá se debruçar na análise dos enquadramentos europeus sobre a matéria.
Dia 23/10 (quinta) às 14h
Autor: Thiago Mena
Título: Educomunicação: Caminhos Possíveis Para Fortalecer o Exercício da Cidadania
Resumo
A interseção dos campos da educação e comunicação no cenário escolar é tema de diversas pesquisas que as envolvem ao promoverem uma educação para o uso crítico da mídia, corroborando, assim, para ações de exercício da cidadania e democracia, como afirma Feilitzen (2001). . Com Soares (2011) compreendemos que a interface é inevitável e que se bem administrada gera espaços de aprendizagem dialógicos (Freire, 1996); rompe/minimiza a interseção da cultura familiar com a escolar outrora pensada por Bourdieu (2013) e desenvolve, junto aos estudantes, uma leitura crítica da mídia (Buckingham, 2007). Mas entendemos, com Sampaio (2006), Lima (2009) e Sousa (2008) que produções coletivas de comunicação produzem tensões no ambiente escolar, uma vez que evidenciam questões que, por vezes, professores, gestores escolares, políticos, líderes comunitários e empresários preferem ocultar. Diante do exposto, procuramos tecer considerações iniciais para explicar os principais elementos que precisam ser ponderados nesse debate para que seja possível a promoção desses espaços de diálogo e cidadania. Nesta fase inicial da pesquisa, que conta com o apoio da Capes, procedemos à revisão bibliográfica de estudos que se debruçaram em experiências produzidas nesta zona de encontro. Realizamos uma observação panorâmica do cenário macro com o objetivo de estabelecer conexões com os trabalhos desenvolvidos por pesquisadores ligados à UFC, principal centro de estudo deste campo em âmbito local. Os resultados preliminares nos revelam alguns caminhos que necessitam ser percorridos. Nossa hipótese, após a análise, é de que ações pontuais nas escolas não conseguem resolver a problemática da inserção dos media na escola. Acreditamos que, no que concerne à atuação especifica nas escolas, o foco das ações não deva ser apenas o estudante, mas também o professor por meio de políticas públicas.
Dia 24/10 (sexta) às 08h
Autor: Janderson Amorim
Título: Site do Grim: Promovendo Direitos e Intervenções
Resumo
O Grupo de Pesquisa da Relação Infância, Juventude e Mídia (GRIM-UFC) é vinculado aos cursos de graduação e pós-graduação em comunicação, assim como de cinema e audiovisual e de pós-graduação em Artes, vinculados ao Instituto de Cultura e Arte (ICA) da UFC. O site do GRIM se propõe a difundir informações relativas ao campo das relações infância, juventude e mídia (matérias jornalísticas, resultados de pesquisas, artigos acadêmicos etc.) e reunir produções dos pesquisadores do próprio grupo e dos estudantes dos cursos de graduação e pós mencionados (artigos acadêmicos, peças publicitárias, curtas, reportagens etc), de modo a promover o diálogo e o envolvimento dos estudantes com as questões relativas aos direitos de crianças e jovens, entre outras pautas relativas a esses grupos sociais. A fanpage do grupo no Facebook busca também aproximar os estudantes das temáticas acima indicadas, por meio das redes sociais, gerando interesse em matérias recentes acerca da comunicação midiática sobre crianças e jovens, voltada para e/ou produzida com esses grupos sociais. O Grim colabora, assim, para o fortalecimento das relações entre os estudantes de graduação e seus respectivos cursos, incentivando o seu envolvimento com a pesquisa e a extensão, por meio do diálogo sobre políticas de comunicação, consumo e publicidade, intervenções audiovisuais, ética e responsabilidade social, entre outros, assegurando visibilidade a essas pautas, usualmente pouco presentes nas mídias tradicionais. Neste último ano, podemos destacar como iniciativas gestadas e/ou para as quais o site tem colaborado, as postagens sobre a mesa de debate produzida por alunos da UFC acerca da publicidade infantil, sobre a proibição no México da publicidade dirigida as crianças, entre outras que deram visibilidade as temáticas e produções dos estudantes dos cursos envolvidos no projeto.
[Fonte: Prograd UFC e Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC]
Dia do Combate ao Bullying - APAV alerta para importância da prevençãoPor Agência Lusa João Lázaro sublinhou que é preciso consciencializar a sociedade para esta forma de violência e apoiar as vítimas para que denunciem as situações A APAV vai assinalar o Dia Mundial do Combate ao Bullying, comemorado hoje, alertando para a importância de prevenir este fenômeno que “deixa grandes marcas na comunidade escolar” e nas vítimas. "É um dia de alerta para continuarmos a sensibilizar a combater o bulling e a apoiar as suas vítimas", disse à agência Lusa o presidente da APAV, João Lázaro. A APAV “vai relembrar mais uma vez a necessidade da prevenção, relativamente aos jovens, deste fenómeno que está a deixar grandes marcas na comunidade escolar e em cada uma das suas vítimas”, acrescentou. Segundo o estudo da Unicef sobre a violência contra crianças “Escondido à vista”, com base em dados de 190 países, uma em cada três crianças, com idades entre os 13 e os 15 anos, em todo o mundo são regularmente vítimas de bullying na escola. João Lázaro sublinhou que é preciso consciencializar a sociedade para esta forma de violência e apoiar as vítimas para que denunciem as situações. “É claramente uma questão de consciência e de consciencialização social de cada um dos pares, ou seja, haver um controlo social positivo, saudável, entre os alunos, os jovens para que isso não possa acontecer”, defendeu. Passa também por consciencializar os jovens que façam “pressão social”, alertando quem faz bullying para o “errado e para as consequências” dos seus atos, frisou. Mas, defendeu ainda, é preciso sobretudo “dar força a quem é vítima”, consciencializando-o de que “não tem de ser vítima” e que, com ajuda, pode acabar com a situação. João Lázaro adiantou que ainda “há claramente muito medo de denunciar” estes casos, uma situação que poderá mudar, através de apoio dado nas escolas, de um trabalho de mediação e “do próprio conhecimento por parte das estruturas organizativas das escolas” destas situações. No entanto, segundo o responsável, já começam a chegar à APAV algumas denúncias, sendo as “mais gravosas” feitas pelos pais. No Dia Mundial de Combate ao Bullying, associação vai também “relembrar todo o trabalho de prevenção” que está a ser realizado nas escolas pela associação e por outras organizações e lembrar os jovens de que no site “APAV para jovens” têm informação sobre este tipo de violência. Essa informação pode ser procurada de uma “forma confidencial” no site (www.apavparajovens.pt), “que dá informações sobre como compreender o fenômeno e como o jovem pode lidar com ele”, sublinhou João Lázaro. Para assinalar a data, a APAV associou-se também ao jovem cantor D8 que vai lançar uma música sobre o tema, com o título “Vais conseguir”, que fala do que é ser vítima de bullying e como é conviver com essa situação no dia-a-dia de uma escola. A APAV desenvolveu a campanha "Corta com a Violência", salientando que “o combate ao Bullying não é uma tarefa de um dia nem de algumas pessoas, mas de todos os dias e de todas as pessoas”. [Fonte: Jornal iOnline] Trabalho infantil é tema de jogo digital idealizado pelo MPTPor: Carolina Pezzoni, do Promenino, com Cidade Escola Aprendiz Em meio às habituais instruções de um game, sobre como evitar obstáculos e qual tecla utilizar para movimentar o personagem no cenário, o jogo Infância Livre, lançado nesta semana em Brasília (DF), traz algumas dicas que vão além do mero manual, como “converse com as crianças, elas sempre têm algo a dizer e passam informações importantes sobre o jogo”. A indicação revela uma proposta que supera o caráter de passatempo: conscientizar e alertar a sociedade sobre a realidade do trabalho infantil no país. Fruto de um acordo de cooperação de cinco anos entre o Ministério Público do Trabalho na Paraíba e o Curso Superior de Jogos Digitais da Faculdade Facisa, o jogo se apresenta como mais uma ferramenta de prevenção e erradicação do trabalho infantil ao simular, por meio de diálogos reais, situações de crianças que devem superar desafios e obstáculos para uma vida sem trabalho.
Segundo o procurador-geral de Campina Grande Marcos Almeida, idealizador do projeto, além do Infância Livre, novos jogos serão lançados em sequência nos próximos anos para abordar outras temáticas sociais relevantes, como trabalho escravo, direitos do trabalhador com deficiência, promoção da igualdade nas relações de trabalho e segurança. O diferencial do projeto é o protagonismo dos estudantes universitários da Facisa no desenvolvimento do jogo, como trabalho de extensão, sob a orientação do professor Rodrigo Motta. “O projeto faz com que esses alunos, que serão os profissionais de amanhã, entrem no mercado de trabalho com uma nova visão de mundo, uma visão calcada no social”, aponta Almeida. Uma nova plataforma de comunicação A escolha do formato de jogo digital para colocar o tema em perspectiva levou em conta o seu alcance. “Para além de uma cartilha, para além de um seminário, o jogo digital é uma nova plataforma de comunicação, capaz de levar entretenimento e informação para o dia a dia”, avalia o procurador. “Trata-se de um jogo divertido, mas que promove conscientização e sensibilização acerca desses graves problemas sociais.” O formato interativo e dinâmico parecia mais adequado também às crianças e adolescentes, público-alvo do projeto. “Queríamos justamente que o jogo fosse o mais acessível possível em todos os níveis – desde a faixa etária do público-alvo até a concepção técnica do jogo. Por isso, optamos por fazer um jogo online, com possibilidades de baixar gratuitamente, de fácil entendimento, para que a maior quantidade de pessoas tivesse acesso e jogasse”, diz Almeida. O objetivo é que as crianças e adolescentes comecem a formar uma consciência cidadã desde cedo. Para isso, uma das estratégias de disseminação é recorrer a parcerias institucionais e outros órgãos públicos e da sociedade civil organizada e fazer com que o jogo chegue às escolas. Como revela o procurador, as perspectivas são boas, uma vez que algumas escolas da Paraíba já estão levando o game para seus laboratórios de informática, como instrumento de apoio pedagógico. “Entendemos que a educação é de fato o melhor mecanismo para erradicar o trabalho infantil.” [Fonte: Fundação Promenino] Consumismo excessivo e publicidade direcionada à criança podem afetar o desenvolvimento infantil, aponta especialista.
Por: Carolina Pezzoni, do Promenino, com Cidade Escola Aprendiz As comemorações motivadas pelo Dia das Crianças, ao longo do mês de outubro, costumam ser acompanhadas por um fenômeno que praticamente pulveriza o que seria um propósito relevante para a efeméride, como defender os direitos da criança: uma avalanche de publicidade dirigida ao público infantil, detonada pela concentração de lançamentos de brinquedos e outros produtos nesse período. Ao mesmo tempo, esta época do ano se torna uma oportunidade para a sociedade se apropriar do debate sobre a exposição das crianças ao marketing e ao consumismo. Nesse sentido, a campanha #AnunciaPraMim, criada pelo projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, convoca famílias, educadores e organizações a endereçarem, via site, cartas às empresas que estão direcionando seus anúncios às crianças, como uma forma de pressioná-las por uma mudança. “Se quem tem o poder aquisitivo para comprar são os pais – afinal, por lei, crianças não podem trabalhar – a gente precisa entender isso e fazer a comunicação do mercado se dirigir a quem de fato tem a consciência de opinar e decidir”, diz Laís Fontenelle, psicóloga do Alana e porta-voz da campanha. Ainda em sua opinião, essa é uma responsabilidade que tem de ser compartilhada. “O caso da Vogue Kids mostrou que a sociedade e a família estão debatendo o que tem acontecido. É um ponto positivo para a família. Mas o mercado ainda não entendeu muito bem isso, tanto é que continua endereçando publicidade à criança, mesmo sendo proibido pela legislação brasileira.” O argumento a favor do veto encontra amparo na própria Constituição Federal, que, no artigo 227, diz que é dever da família, da sociedade e do Estado oferecer proteção integral à criança. Isso envolve, como ressalta Laís, transmitir valores mais humanos e menos materialistas, educar para um consumo consciente, não oferecer duplos comandos, entre outros aspectos. O Estado, por sua vez, de acordo com a especialista, precisa fazer valer a lei, incluindo o que está no Código do Consumidor. O artigo 37 destaca que a criança, por ser vulnerável e ter menos experiência, não deveria ser alvo de publicidade, e, sob esta condição, toda publicidade dirigida a ela é considerada abusiva e ilegal. Impactos na família e na sociedade Para além dos aspectos legais, o impacto do consumismo no desenvolvimento infantil e na sociedade é, também, uma questão subjetiva. Segundo a psicóloga do Instituto Alana, “como a infância é uma fase essencial na formação de valores para o exercício da cidadania na vida adulta, se a criança cresce achando que para ser alguém ela precisa ter coisas, temos aí o desenvolvimento e a formação de uma sociedade que preza pelo ter antes do ser”. Os efeitos são danosos também do ponto de vista emocional. “A criança acredita quando um produto é vendido como fator de inclusão ou exclusão de um grupo – e a publicidade faz isso muito bem – porque ainda não tem formada sua capacidade crítica ou de abstração do pensamento. Como essas ferramentas ainda não estão prontas nas crianças de até 12 anos, elas têm mais dificuldades de driblar esses apelos. Por isso, é tão injusto”, defende Laís. Do ponto de vista da família, Débora Diniz, mãe de três filhos, 7, 9 e 11 anos, doula e educadora perinatal há 10 anos, acredita que o primeiro passo esteja ainda na gestação, refletindo sobre o que o seu bebê precisa. “É muito difícil transformar uma sociedade consumista do dia para a noite, mas é preciso começar de algum lugar”, declara Débora, que também é cofundadora do Movimento Infância Livre de Consumismo (Milc). Ela esclarece que não se trata de acabar com a publicidade nem com os produtos para crianças, mas sim de mudar o foco, tornar as crianças livres da ansiedade que gera o consumismo – e até mesmo ressignificar o brinquedo. Débora avalia, “na condição de mãe e não de especialista”, como faz questão de destacar, que a resolução 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), aprovada em março de 2014, representa um avanço para fazer cumprir a legislação. E, além dos marcos legais e da pressão política em relação ao mercado, o diálogo direto com os pais é uma forma de colocar o tema em discussão e abrir os olhos da família para o que está acontecendo.
Assista ao depoimento do advogado, jornalista e professor Clóvis de Barros Filho sobre a publicidade infantil do ponto de vista da ética, veiculado pelo Instituto Alana: [Fonte: Fundação Promenino] Como proteger as crianças do consumismoPor Camilo Gomide Até os 12 anos, a criança não possui senso crítico para entender o significado da publicidade. Em casos extremos, o consumismo pode levar a problemas como obesidade infantil e erotização precoce. Fazer compras na companhia das crianças já é difícil. No Dia das Crianças ou no final de ano, então, é quase impossível. As indústrias de brinquedo se programam para lançar novidades nessas datas justamente para conquistar o desejo dos pequenos, que encaminham suas demandas aos pais. Além das lojas cheias, a insistência dos filhos em comprar tudo e mais um pouco pode fazer alguns pais quererem desistir. Uma família é incapaz de combater essa indústria que gasta anualmente bilhões de dólares para manipular seus filhos. Fato. A soma delas, no entanto, pode lutar por uma abordagem mais ética desse sistema que induz indivíduos desprovidos de senso crítico a comprar compulsivamente. Além disso, é possível adotar dentro de casa e na escola atitudes para proteger as crianças dos males causados pelo bombardeio publicitário. Impor limites, dialogar e refletir sobre a própria postura como consumidor são algumas das possibilidades.
O que você pode fazer Toda a sociedade pode contribuir de alguma forma, mas pais e educadores são os principais atores dessa causa por estarem envolvidos diretamente com as principais vítimas dos abusos da publicidade. 1. Reflita sobre a própria relação com o consumo "Os pais não podem dar duplo comando: ter um discurso diferente da prática. Fazer um combinado com o filho na hora de ir às compras e sair do shopping cheio de sacolas. Tem que ser coerente", diz Laís Fontenelle Pereira, psicóloga e coordenadora de educação e pesquisa do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana. 2. Imponha limites e controle o uso da televisão e internet A principal porta de entrada da publicidade infantil nas famílias brasileiras é a televisão. Estar atento ao tempo que seu filho está gastando em frente da tela é fundamental. "Criança brasileira chega a assistir até 5 horas de TV por dia. Tem que limitar o número de horas não só pela publicidade, mas até para não ter hábitos tão sedentários", explica Laís Fontenelle Pereira, psicóloga e coordenadora de educação e pesquisa do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana. 3. Façam programas juntos que não envolvam consumo Atividades conjuntas são uma boa alternativa à televisão e a idas ao shopping. Jogos de tabuleiros, brincadeiras de rua, passeios a parques, bibliotecas e teatros, ler juntos, além de manter seus filhos longe da influência dos comerciais são atividades importantes para o desenvolvimento da criança. 4. Converse com ele sobre a verdadeira função da publicidade É importante explicar a seu filho que a publicidade tem como objetivo fazer com que ele compre produtos nem sempre necessários. E que para isso, muitas vezes, tentam criar hábitos e valores que não são saudáveis para uma criança. 5. Estimule hábitos de alimentação saudáveis Na hora de arrumar o lanche da escola, evite alimentos industrializados e converse com ele sobre a importância de uma alimentação equilibrada. Frutas e sucos devem estar presentes sempre.
O que a escola pode fazerHá cinco anos, em meio ao frenesi causado pela proximidade do dia das crianças, a direção da Escola Stagium, de Diadema, São Paulo, sentiu a necessidade de trabalhar o problema do consumismo infantil com seus alunos do ensino infantil e fundamental. 1. Prepare os professores A escola procurou livros sobre o assunto e capacitaram o corpo docente. "Em um primeiro momento trabalhamos esse assunto na formação dos professores e depois o levamos para a sala de aula", diz Maristela Paiva, coordenadora do ensino infantil e primeiro ano do fundamental. 2. Faça análises em sala de aula para explicar como a publicidade aparece no dia a dia Uma das discussões recentes na escola Stagium foi sobre como a publicidade aparece nas novelas e cria modismos. "Discutimos todos os aspectos da propaganda, como a mídia funciona, o que a indústria pretende quando lançam um produto e escolhem um ator para representá-lo. E Porque as pessoas tem a necessidade do produto", diz Greice Urtado Ilha, coordenadora do ensino fundamental I. 3. Proponha trabalhos que estimulem o consumo consciente Na escola Stagium, os alunos são orientados a levar frutas e sucos na lancheira todos os dias, a evitar o desperdício, a descartar corretamente o lixo ou reutilizá-lo e a só utilizar cadernos e materiais lisos. "Nossos cadernos e todo o material escolar não pode ter imagem de personagens. O personagem só serve pra encarecer o caderno", diz Greice Urtado. [Fonte: Educar para Crescer] |