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Debatendo a infância como estratégia de persuasão na publicidade

"Extrapolando os muros da Universidade", o debate sobre a relação entre infância e publicidade foi levado para o Espaço O POVO de Cultura e Arte, na noite desta sexta-feira, 9. A ocasião era do lançamento em Fortaleza do livro Publicidade e Consumo: entretenimento, infância, mídias sociais, obra que reúne três dissertações defendidas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Norteou o debate o segundo capítulo do livro: Publicidade e infância: representações e discursos em uma arena de disputas de sentidos. Para fortalecer a discussão, a autora Brenda Lyra Guedes convidou duas de suas orientadores, que, como ressaltou "investigam o assunto há bem mais tempo": a psicóloga Alessandra Alcântara, professora do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Fortaleza (Unifor), e a coordenadora do Grim Inês Vitorino Sampaio.

Ambas ressaltaram a "contribuição extraordinária" da obra em um país tão carente de publicações na área. Brenda destacou que a obra procura ajudar políticas públicas em uma área de tão difícil contextualização quanto a da publicidade infantil. A autora mostrou um resumo de sua pesquisa, que reflete a forma como o discurso comercial aborda a infância como elemento persuasivo, de maneira aberta ou velada, não só para a venda de produtos destinados a crianças, como também para aqueles voltados a adultos — valendo-se da nostalgia, por exemplo.

Para isso, a autora resgata o conceito de infância como uma construção sociocultural, variável, portanto, conforme gênero, classe social, nacionalidade, entre outros fatores. Também é destacada a atuação de entidades da sociedade civil — como o Instituto Alana e a campanha Somos Todos Responsáveis — na construção da maneira como é encarada a publicidade com temática infantil.

Em sua fala, Inês relacionou o livro com outra importante produção para a área: o relatório Publicidade Infantil em Tempos de Convergência, produção do Grim em parceria com o Ministério da Justiça. A apresentação elencou alguns apontamentos da pesquisa realizados pelas crianças ouvidas. Nas falas dos participantes da pesquisa, crianças entre 9 e 11 anos, ficam nítidas, por exemplo, o descontentamento com o excesso de publicidades, assim como a dificuldade tida por algumas das crianças ouvidas na identificação, não só dos objetivos das peças, como também elas próprias, confundidas, por exemplo, com informativos.

Saiba mais

Publicidade e Consumo: entretenimento, infância, mídias sociais ainda é composto pelas dissertações Publicidade e entretenimento: o product placement no cinema brasileiro, de Beatriz Braga Bezerra; e Brenda Lyra Guedes; e Publicidade e mídias sociais: humanização do discurso como estratégia mercadológica na relação entre empresas e consumidores on-line, de Sílvia Almeida da Costa. O livro está à venda no próprio espaço O Povo de Cultura e Arte, assim como já estava disponível para consulta no acervo do Grim. Saiba como tomar empréstimo desse e de outros livros da nossa biblioteca clicando aqui.

 

Grim participa de debate sobre publicidade contemporânea na ocasião do lançamento do livro 'Publicidade e Consumo: entretenimento, infância, mídias sociais'

A noite dessa sexta-feira, 9, é de reflexão sobre as estratégias publicitárias contemporâneas e seus impactos. É o lançamento, em Fortaleza, do livro Publicidade e Consumo: entretenimento, infância, mídias sociais. O evento ocorre às 19 horas no Espaço O Povo de Cultura e Arte. A coordenadora do Grim, Inês Vitorino Sampaio, que assina o prefácio do livro, é uma das debatedoras. Ela se soma a uma das autoras da obra, a doutoranda em Cmunicação oBrenda Guedes, e a psicóloga Alessandra Alcântara, professora do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Fortaleza (Unifor).

A obra é composta por três dissertações de mestrado apresentadas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE): Publicidade e entretenimento: o product placement no cinema brasileiro, de Beatriz Braga Bezerra; Publicidade e infância: representações e discursos em uma arena de disputas de sentidos, de Brenda Lyra Guedes; e Publicidade e mídias sociais: humanização do discurso como estratégia mercadológica na relação entre empresas e consumidores on-line, de Sílvia Almeida da Costa.

O livro também está disponível na biblioteca do Grim. Para tomar empréstimo desse ou qualquer outra obra do acervo do Grim, basta enviar um email para Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou uma mensagem na nossa página no Facebook. Saiba mais sobre consultas ao acervo do Grim clicando aqui.

Serviço

Lançamento do livro Publicidade e Consumo: entretenimento, infância, mídias sociais

Onde: Espaço O Povo de Cultura e Arte — avenida Aguanambi, 282. Bairro José Bonifácio

Quando: 9 de dezembro, a partir das 19 horas

Entrada Gratuita

 

'Caderno Legislativo' explica pontos positivos e negativos de projetos de lei sobre publicidade infantil que tramitam no Congresso

Em mais uma peça comemorativa de seus 10 anos de existência, o projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, lançou livro detalhando os principais projetos de Lei (PL) sobre a relação publicidade e infância que tramitam no Congresso Federal. Caderno Legislativo ainda esclarece as principais dúvidas para a regulamentação desse campo, mostrando as diversas consequências para a infância desse tipo de publicidade. A publicação foi lançada nessa quinta-feira, 24, em cerimônia na Câmara dos Deputados.

Ao todo, são analisados 14 PLs, com comentários ressaltando avanços ou retrocessos trazidos por eventuais aprovações, além de detalhes técnicos, como autoria e resumo da tramitação. Sobre o projeto de decreto legislativo 1460/2014, por exemplo, Caderno Legislativo sugere a rejeição, já que é pretendido que seja sustada a resolução nº 163, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), sobre a abusividade da comunicação mercadológica dirigida a menores de 12 anos. "A Resolução nº 163 do Conanda teve o mérito de detalhar o conceito de abusividade previsto no artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor e explicitar um paradigma que deve reger toda a atividade de publicidade e de comunicação mercadológica, sendo a proposta do Projeto de Decreto Legislativo 1.460/2014 um verdadeiro retrocesso e desrespeito à necessária atuação do Conanda na promoção e defesa dos direitos da criança e adolescente no Brasil", comenta a publicação sobre o projeto do deputado Milton Monti (PR/SP).

Já o PL 1746/2015 deve ser aprovado, aponta, uma vez que "representa um avanço na proteção da criança, por garantir sua segurança na web, evitando a coleta de dados não permitida, bem como o seu uso para fins comerciais e publicitários". A proposta do deputado Giovani Cherini (PDT/RS) quer acrescentar ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a garantia do direito de proteção dos dados de crianças e adolescentes na internet, proibindo expressamente coleta de informações pessoais desse público para ações de marketing. Atualmente, o projeto aguarda relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Só após essa apreciação, a proposta pode seguir para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, finalmente, para o Plenário da Câmara dos Deputados.

Para uma melhor compreensão dos projetos, o texto ainda traz um guia do trâmite pelo qual precisam passam os textos para se transformar em lei. Também são expostos argumentos pró-regulamentação, com embasamento de pesquisas científicas, estatísticas e peças que já tem força de lei, tanto no Brasil, quanto em outros países. Análise desses materiais leva, inclusive, a publicação a já considerar ilegal a publicidade infantil no País. Para isso, após elencar trechos da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente, da Convenção das Nações Unidas sobre as Crianças, do Código de Defesa do Consumidor, da Resolução nº 163 do Conanda, é citado o jurista Vidal Serrano Júnior: "Com efeito, se não pode captar eventual conteúdo informativo e não tem defesas emocionais suficientemente formadas para perceber os influxos de conteúdos persuasivos, praticamente em todas as situações, a publicidade comercial dirigida a crianças estará a se configurar como abusiva e, portanto, ilegal".

Essa reunião de elementos de diversas naturezas (de várias áreas acadêmicas, jurídicos, políticos, etc) é um dos grandes méritos da publicação, que traz — em tom didático mas não superficial — itens que tornam o leitor bem informado sobre a gravidade do tema e sua situação parlamentar. Torna-se, assim, uma das peças mais completas para a introdução do atual cenário de luta pela proibição da publicidade destinad a crianças. Uma obra fundamental de leitura e consulta para um ativismo melhor qualificado em luta por uma sociedade mais apropriada e saudável para o desenvolvimento infantil.

Serviço

O texto está disponível na íntegra em: http://migre.me/vBHru

 

Estudantes que ocupam as universidades no País: contem com o Grim

O Grim manifesta apoio à greve e às ocupações de estudantes que, em mais de 220 universidades no País, assumem a defesa da Educação pública e gratuita. Esta é a única postura a ter como grupo, pois em nossa história nunca apartamos ciência e atuação prática, mantendo o compromisso de produzir conhecimento relevante de defesa e promoção dos direitos de crianças e adolescentes. Em defesa desses direitos, nos posicionamos contra a ruptura da ordem democrática e o fazemos novamente agora frente ao desmonte do Estado Brasileiro, em especial de suas políticas sociais. A PEC 55 é a expressão maior de um projeto de elite que assumiu o poder de forma ilegítima, para defender seus próprios interesses, em detrimento dos investimentos sociais no presente e no futuro do país.  É a ponta de lança de um pensamento conservador que ataca as liberdades fundamentais, em especial, o direito das minorias ( mulheres, negros, homossexuais etc). Repudiamos toda forma de violência contra os movimentos sociais e, em especial, contra nossas juventudes, assassinadas nas periferias e agredidas nas escolas, universidade e ruas do País. Como nos ensina Paulo Freire, é no “diálogo amoroso com o mundo e com os outros que aprendemos” e formamos para uma cultura da paz. Como reza a nossa Constituição, nossas crianças e nossos jovens têm direito a uma educação plural e democrática; têm direito à liberdade de expressão; não podem, sob nenhuma hipótese, serem amordaçados em seus ideais ou punidos pela coragem de lutar pela Educação e por um país mais humano e justo. Por ser esta a nossa convicção, colocamo-nos de forma solidária ao seu lado.

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Cartilha traz recomendações para pediatras, responsáveis e educadores sobre o uso por crianças e adolescentes de tecnologias de comunicação e informação

É com enorme alegria que o Grim noticia mais uma organização a refletir sobre o uso por crianças e adolescentes das novas tecnologias de comunicação e informação. Com foco nas implicações tanto psicológicas quanto físicas desse uso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou, nesse domingo, 6, o manual de orientação Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital, iniciativa inédita no País. A cartilha de 12 páginas é endereçada, sobretudo, a responsáveis, educadores e pediatras, além das crianças e adolescentes, traçando recomendações para uma utilização segura — muitas delas confluentes com orientações já traçadas pelo Grim.

O material foi feito com base em quase 30 documentos nacionais e internacionais, dentre esses, o Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA), pesquisas médicas e a pesquisa Tic Kids Online 2015 — na qual o Grim participa na condição de especialista. As pesquisas-base do texto mostram que um uso indevido dessas tecnologias resultam ou agravam enfermidades como transtornos de ansiedade, de sono e alimentar, lesões por esforço repetitivo (LERs), sedentarismo e riscos relacionados a abusos contra as crianças. "“Existem benefícios e prejuízos advindos dessas tecnologias. O desafio é saber usá-las na dose certa. Nestes contextos, o pediatra tem um papel central, pois, pelo respeito e confiança que recebe das famílias, pode ser o agente de mudanças ao orientar os pais a agirem diante de cenários de risco”, ressalta a presidente da SBP, Luciana Rodrigues da Silva.

Dentre as orientações traçadas pelo documento estão o controle do tempo passado pelas crianças, a coibição de consumo de conteúdos inapropriados — como jogos violentos por parte de crianças menores de seis anos —, mas, sobretudo, o diálogo franco e bem informado sobre os perigos e benefícios do uso dos meios.

O trabalho foi elaborado pelo Departamento Científico de Adolescência da SBP, sob coordenação da médica Evelyn Einsentein, professora de Pediatria e Clínica de Adolescente e coordenadora de disciplina de Adolescência da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a pedido da presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciana Rodrigues Silva.

O documento na íntegra pode ser lido em: http://migre.me/vrDfI

 


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