Cearenses criam plataforma para educação e relacionamento

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Publicado originalmente por: O Povo Online

A Agenda Kids, que foi selecionada pela Fundação Lemann, no âmbito do Programa Start Ed Lab 2015, é uma das mais inovadoras e promissoras startups para o mercado educacional no Brasil

A rotina dos filhos na escola, a agenda escolar, alimentação, saúde, desempenho, tudo pode ser visto na palma da mão através do celular ou do computador por meio de aplicativos. Com esse objetivo de aproximar rotinas, startups cearenses criaram soluções para melhorar a relação entre pais e filhos. Como exemplo, a Agenda Kids, Saúde Escolar e Ponks Toy.

Idealizado por Anderson Morais (CEO), Carlos Alan (desenvolvedor), Fernanda Catunda (administradora) e Pietro Occiuzzi (designer), a Agenda Kids é uma ferramenta multiplataforma (web e mobile) que funciona como um elo: une pais, filhos e escola.

Para os responsáveis das crianças, a proposta é que eles não precisarão mais estar com a agenda em mãos para saber o que está acontecendo na rotina escolar de seus filhos. Para as escolas, a ferramenta entra como redução da utilização de papel, diminuindo os custos, além de otimizar os processo de comunicação e gerenciamento.

As escolas pagam uma mensalidade de acordo com o número de alunos, existem planos a partir de R$380, depende da quantidade de alunos. No Ceará, a Agenda Kids atende cerca de 20 escolas, além de outras instituições espalhadas pelo Brasil, como nos estados do Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A Agenda Kids está entre os sete selecionados nacionais para participar do Start-Ed Lab, programa de incentivo da Fundação Lemann.

Formado em Ciência da Computação e mestre em Engenharia de Software, Alexandre Martins junto com mais dois sócios, criou a startup Saúde Escolar, uma plataforma que trata sobre saúde das crianças na escola.

O responsável pela turma, em geral o educador ou seu assistente, utiliza um tablet com o aplicativo do Saúde Escolar e registra ocorrências sobre os alunos em sala de aula. Como controle de frequência, alimentação, troca de fraldas, tosse, espirro etc. O sistema registra tudo da observação para os pais terem acesso.

O grande público da startup, é ensino pré-escolar (0 a 6 anos), com turno parcial ou integral. O preço para aderir ao programa varia de R$200 a R$500 por mês, dependendo da quantidade de alunos. A ideia de montar o projeto surgiu da experiência paterna de Alexandre, com sua filha de 3 anos, ele queria saber como era a saúde da filha quando estava na escola, em período integral, queria registrar tudo.

“Fizemos pesquisas com cerca de 200 pais, na qual 75% apoiaram e trocaria de escola caso tal controle existisse”, explica Alexandre.